quarta-feira, 18 de junho de 2008

Últimos favoritos na canoagem velocidade

Para terminar os favoritos da canoagem velocidade para entrarmos na slalom amanhã, as provas masculina de caiaque, k-2 500m e k-2 1000m além do k-4 1000m.
No k-2 500m, os atuais campeões mundiais são os alemães Ronald Rauhe e Tim Wieskötter que remam juntos há anos e foram medalhistas de bronze na prova de Sydney 2000 e ouro em Atenas 2004. A dupla foi campeã mundial em 2001, 2002, 2003, 2005, 2006 e 2007. Apesar de toda essa série de títulos, no mundial ficaram menos de 1s à frente da medalhista de prata.

A dupla bielorrussa Raman Piatrushenka e Vadzim Makhneu ficaram com a medalha de prata mas tem grandes chances de tirar essa hegemonia da dupla alemã que já dura 7 anos. Eles ficaram com o bronze em Atenas 2004 e prata no mundial de 2003. No mundial do ano passado faltou muito pouco para o ouro...Será que em Pequim vai?

O húngaro Zoltán Kammerer tentará repetir a medalha de ouro de 2000, desta vez com outro parceiro, o jovem Gábor Kucsera, que se destacou no início da década nas competições juvenis. Eles ficaram com o bronze do mundial ano passado assim como em 2006.

O equilíbrio deve marcar a prova. No mundial do ano passado, menos de 2s separaram a dupla medalha de bronze da nona colocada.
Os lituanos Alvyduas Duonela e Egidijus Balciunas ficaram em quarto no mundial do ano passado e têm mais chances de medalha do que em 2004 quando ficaram na sétima posição. Ficaram com o bronze no mundial de 2006.
Os letonianos Kristaps Zalupe e Krits Staume ficaram em quinto no último mundial uma posição à frente dos canadenses Richard Dobber e Andrew Willows. Os canadenses foram medalhistas de prata no mundial de 2006.

Os portugueses Pedro Santos e Leonel Correia assim como os britânicos Benjamin Brown e John Schofield fizeram uma grande primeira metade da prova no mundial, ficando em segundo e terceiro, mas perderam força no sprint final terminando na sétima e oitava posições respectivamente.

Aposta
Ronald Rauhe e Tim Wieskötter (ALE) - Ouro
Raman Piatrushenka e Vadzim Makhneu (BIE) - Prata
Alvyduas Duonela e Egidijus Balciunas (LIT)- Bronze
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Carlos Perez e Saul Craviotto ficaram com a medalha de ouro para a Espanha, vencendo com o tempo de 1min28s736. A prata ficou com os alemães Ronald Rauhe e Tim Wieskötter que não tiveram chances e estiveram sempre atrás na prova, perigando até de perder a prata para os bielorussos Raman Piatrushenka e Vadzim Makhneu. Alvyduas Duonela e Egidijus Balciunas pararam nas semi finais enquanto Zoltán Kammerer e Gábor Kucsera ficaram em quarto.
No k-2 1000m, o equilibrio é bem maior quanto a quem irá ficar com a medalha de ouro. Os alemães Ronald Rauhe e Tim Wieskötter não são tão constantes quanto nos 500m e ficaram na quarta posição no último mundial, depois de liderar os 750m primeiros metros da prova.
Os campeões foram os franceses Cyrille Carré e Philippe Colin que surpreenderam na raia 9 da competição e venceram depois de passarem na oitava posição na entrada dos últimos 250m de competição.
Os húngaros Gábor Kucsera e Zoltán Kammerer, este último dono de três ouros olímpicos( k-4 1000m em 2000 e 2004 e k-2 500m em 2000) foram campeões mundiais em 2006 e terminaram com o bronze no mundial do ano passado.
Quem ficou com a prata no mundial do ano passado foi a dupla polonesa formada por Marek Twardowski e Adam Wysocki que até o mundial de 2006, quando também foram bronze, tinham apenas medalhas em mundiais de 200m, distância mais rápida em disputa mas que não está no programa olímpica.

No mundial do ano passado, os belgas Bob Maensen e Kevin De Bont lideraram boa parte da prova mas decaíram para chegar na quinta posição. Os noruegueses Mattis Næss e Jacob Norenberg, campeões mundiais em 2005 e bronze em 2006 chegam para voltar aos bons tempos depois da oitava posição no mundial.

Aposta
Gábor Kucsera e Zoltán Kammerer (HUN) - Ouro
Ronald Rauhe e Tim Wieskötter (ALE) - Prata
Marek Twardowski e Adam Wysocki (POL) - Bronze
NOS JOGOS OLÍMPICOS
Com um brilhante sprint final, os alemães Ronald Rauhe e Tim Wieskötter ficaram com a medalha de ouro, ficando a frente dos surpreendentes dinamarqueses que levaram a prata. O bronze foi para os italianos Andrea Fachin e Antonio Scaduto. Gábor Kucsera e Zoltán Kammerer lideraram quase três quartos da prova mas ficaram em quinto lugar, atrás do barco da Polônia.

Na prova do k-4 1000m, talvez a maior disputa entre Alemanha e Hungria da canoagem, que provavelmente dividirão a maioria das medalhas de ouro em disputa no esporte. Porém, bielorussos e eslovacos correm por fora na luta pelo ouro, junto com poloneses. Deverá ser a mais emocionante das provas da canoagem.
O time alemão formado por Lutz Altepost, Norman Bröckl, Marco Herszel e Björn Goldschmidt é o atual campeão mundial da prova, vencendo depois de ter passado na nona posição a metade da prova. O mesmo time foi campeão mundial de 2005 e mostra o entrosamento do jovem quarteto que tem apenas Herszel como integrante na última olimpíada, ficando em sexto no k-2.

Os húngaros Ákos Vereckei, Gábor Horváth tentarão repetir a medalha do quarteto em Atenas 2004 agora com os novatos Roland Kökény, Lajos Gyökös. No mundial do ano passado, o time decepcionou e ficou na quarta posição depois do ouro no mundial de 2006.

O time da Bielorussia, vice campeão mundial da prova k-4 500m que não faz parte dos Jogos Olímpicos, também brigará pela medalha. Depois da medalha de bronze no mundial de 2006, quando também ficou com ouro na prova dos 500m, ficou em quinto no mundial do ano passado.
A equipe da Polônia surpreendeu no mundial do ano passado ao ficar com a medalha de prata, perdendo a prova no sprint final para os alemães. A equipe repetiu a prata de 2006 e melhorou o bronze obtido em 2005.

Outra equipe que pode ficar com a medalha é a da Eslováquia. Richard Riszdorfer, Michal Riszdorfer, Erik Vlček e Juraj Tarr são atuais medalhistas de bronze olímpicos e ficaram em terceiro no mundial do ano passado depois de completarem a primeira metade da prova em primeiro.

Aposta
Alemanha- Ouro
Hungria- Prata
Polônia- Bronze
NOS JOGOS OLÍMPICOS
No que tinha tudo para ser uma disputa entre Alemanha e Hungria, se tornou um pesadelo para as duas equipes de mais tradição na prova. A medalha de ouro ficou com a Bielorussia, que a partir da metade da prova deixou os eslovacos para trás e ficou em primeiro. O bronze foi para os alemães e os húngaros ficaram em quinto, uma posição a frente da Polônia e uma atrás da Itália.

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