segunda-feira, 5 de maio de 2008

A França em 1968

O ano de 1968 foi marcado historicamente pelas manifestações por todo o mundo, principalmente na França. E no mesmo ano, a mesma França dominou o ciclismo nos Jogos Olímpicos de 1968, no México.
Um policial de Bourg en Bresse, vilarejo a norte de Lyon, dono do bronze nos Jogos de Tóquio em 1964, Daniel Morelon ficou com a medalha de ouro na prova de velocidade vencendo o soviético, recordista mundial da prova, Omari Phakazde nas semi finais para depois, na final ,vencer o italiano Giordano Torrini e ficar com a medalha de ouro, a primeira de seu tri campeonato olímpico em 1968, nos Jogos do México.

Na mesma cidade do México, nos 1000 metros contra o relógio, vitória de Pierre Trentin, com novo recorde olímpico e mundial da prova, com o tempo de 1min03s91. Em mais uma prova, um recordista mundial da prova, ficou sem a medalha de ouro. Gianni Sartori, que tinha o tempo de 1min04s61 ficou apenas na quarta posição, com um tempo apenas 0s04 pior que seu recorde. A prata foi do dinamarques Niels Fredbourg, que fez 1min04s61 enquanto o bronze para Janusz Kierzkowski com 1min04s63.

No tendrem, prova já extinta do programa olímpico, a dupla francesa Daniel Morelon e Pierre Trentin ficou com a medalha de ouro fechando os últimos 200m abaixo do tempo de 10s, com 9s83 e fazendo história.
Na perseguição individual, o principal favorito era o italiano Cipriano Chamello, mas ele acabou caindo nas quartas de finais diante do dinamarques Mogens Frey Jensen, que nesta prova bateu orecorde mundial e passou a ser favorito ao ouro. Mas, como no esporte nem sempre o recordista e favorito que vence, ele acabou com a prata perdendo a final para o francês Daniel Robillard.
A prova de perseguição por equipes foi a única derrota francesa no ciclismo pista da Cidade do México. Um sorteio complicado colocou logo de cara as duas equipes favoritas ao título, Itália e Alemanha Ocidental, se enfrentando e uma sairia do torneio. Com o tempo d e4min15s60, os alemães bateram o recorde mundial e eliminaram os italianos que, mesmo com a derrota, também haviam feito um tempo melhor do que o antigo recorde.

Na mesma etapa, quartas de finais, os franceses caíram foram e não lutaram pelo título da prova, que na final ficou com os dinamarqueses, que comendo pelas beradas, venceram a final contra os alemães
Um fato inusitado definiu a medalha de ouro olímpica da prova de perseguição por equipes dos Jogos de 1968, no México.Nesta edição dos Jogos, o sorteio das chaves colocou as duas melhores seleções do torneio na mesma chave, para disputarem as semi finais. Alemães do ocidente e italianos travaram uma disputa acirradíssima nas semi finais, cujo os germânicos bateram em mais de 3s o recorde mundial o recorde mundial que pertencia aos italianos desde as quartas de finais do torneio olímpico.


Com isso, na final, os alemães entraram como franco favoritos em cima dos dinamarqueses, que bateram nas semi finais os soviéticos. Logo no começo da prova, os alemães colocaram quatro segundos de frente dos escandinávios quando Juergen Kissner, da Alemanha, tocou as costas de seu companheiro Kalle heinrichs. Um fiscal, da Alemanha Oriental, viu o ocorrido e imediatamente desqualificou os dois atletas. Os outros dois atletas continuaram pedalando e chegaram com uma vantagem muito superior á frente dos adversários.

Após a prova, sucedeu um longo debate a respeito do empurrão, com os dinamarqueses acusando de ter aumentado a velocidade do companheiro, melhorando o desempenho da equipe. Sem outras testemunhas, os organizadores mantiveram a decisão do fiscal oriental e o ouro foi para a Dinamarca.Kissner, autor do empurrão, era alemão oriental, mas havia se exilado no país vizinho.A política influindo nos resultados olímpicos no auge da guerra fria.

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