Basquete feminino

Cada vez mais os Jogos Olímpicos estão próximos e hoje teremos os favoritos no basquete feminino, já que o masculino ainda não tem os 12 classificados. Como viajarei para o Canadá hoje por volta das 22h, não postarei no blog amanhã, já que estarei no avião. Passarei o mês no Canadá, estudando inglês, mas com certeza atualizarei o blog quase que diariamente, com as análises das provas de natação e atletismo, esportes que os EUA estão tendo as seletivas nesta semana. Ainda faltaria o volei de praia e o basquete masculino.

O grupo A do basquete feminino contém as seleções da Australia, Bielorussia, Brasil, Coréia do Sul, Letônia e Russia.

A seleção australiana, campeã mundial de 2006 e medalha de prata olímpica em 2000 e 2004 é a grande favorita para ficar na primeira posição e ter sua vida facilitada nas quartas de finais do torneio. A equipe é uma grande algoz das brasileiras, que foram batidas por elas nas semi finais olímpicas de 2000 e 2004, além da mesma fase no mundial de 2006 e na primeira fase também destes campeonatos. O time bateu a Letônia sem dificuldades no mundial por W.O.

A Rússia conseguiu vencer as norte americanas no mundial de 2006, nas semi finais, mas acabou por perder a medalha de ouro para a Austrália na final. As russas são presença constante entre as semi finalistas desde 2000, quando o time perdeu nas quartas de finais olímpicas para o Brasil dois pontos de diferença. A vaga olímpica veio pelo pré olímpico europeu, em que conseguiu a medalha de ouro batendo a Letônia, Espanha e Lituânia.

A terceira e a quarta vagas terão uma disputa muito intensa, mas com favoritismo para Brasil e Bielorussia. As brasileiras, com um time renovado, chegarão em Pequim para tentar a quarta semi final seguida, depois da prata em 1996, bronze em 2000 e quarto lugar em 2004. No mundial do ano passado, as brasileiras ficaram na quarta posição, perdendo para Austrália e EUA e batendo a Letônia durante a campanha. A vaga veio na repescagem do último pré olímpico, em que venceu a Espanha, perdeu para Bielorussia na prorrogação e vitória complicadíssima sobre Cuba na decisão da vaga.

As bielorussas são a novidade do basquete feminino e o time vem fazendo excelentes campanhas, como no europeu do ano passado quando terminou na terceira posição com vitórias sobre as fortes equipes da Letônia e da República Tcheca.

Ainda podem brigar por uma dessas duas vagas as seleções da Letônia e da Coréia do Sul. A equipe européia, quarta colocada no europeu, deu sorte no pré olímpico mundial, quando caiu numa chave fácil, sem precisar passar por nenhuma grande equipe. Já a equipe de Coréia do sul vem numa renovação desde a quarta posição nos Jogos Olímpicos de 2000, e pode surpreender com uma das vagas, apesar de pouco provável. No mundial de 2006, o time foi apenas 13ª colocada perdendo todos seus jogos da primeira fase e a vaga veio no pré olímpico asiático quando venceu inclusive a equipe da China

Portando, no grupo A, acredito na Austrália e na Rússia nas primeiras posições, o Brasil em terceiro e a Letônia na quarta.

No grupo B, estarão presentes as seguintes seleções: China, Rep.Tcheca, Mali, Nova Zelândia, Espanha e EUA.

As americanas, que ficaram com o bronze no mundial e se classificaram vencendo o pré olímpico das Américas, devem ficar na primeira posição no grupo e rumarem para a medalha de ouro, que seria a quarta seguida. Sem as presenças de Austrália e Rússia no grupo, a facilidade na primeira fase deve ser enorme para as yankees.

Espanha e República Tcheca devem brigar pela segunda posição do grupo. A Espanha, quinta colocada em Atenas e oitava no mundial de 2006, depois de fazer um jogo parelho com as russas, vem melhorando a cada ano em busca do primeiro pódio em competições importantes.

A vaga olímpica veio no pré olímpico mundial, depois da derrota para o Brasil e vitórias sobre Ilhas Fiji e Cuba.

Já a República Tcheca é uma seleção ainda mais ascendente. Sem ter ido para Atenas, a equipe se mostrou muito forte no mundial de 2006, quando chegou nas quartas de finais como surpresa tendo vencido inclusive a Rússia, mas caiu diante do Brasil nas quartas de finais. Depois da quinta posição no campeonato europeu, o time jogou o pré olímpico mundial e conseguiu a vaga olímpica sem muitas dificuldades já que não enfrentou nenhuma grande equipe.

A quarta vaga deverá ser uma briga entre Nova Zelândia e China, com vantagem para as anfitriãs. O time da Oceania, conseguiu a vaga pelo vice campeonato do pré olímpico continental, e ainda deu sorte que a campeã mundial foi a Austrália e, desta forma, a vaga continental ficou em aberta. O time não disputou os últimos mundiais e vai para Pequim credenciado apenas pela vitória conquistada sobre Ilhas Fiji no pré olímpico da Oceania por 118x31. Para a Austrália, perdeu por 87x46.

Já China, é favorita para a vaga. Contando com a torcida, o time que foi vice campeão asiático em 2007, tem reais chances de bater a Nova Zelândia e conquistar a quarta vaga. No mundial de 2006, ficou em 12º mas conseguiu vitórias importantes contra Cuba e França, além de um jogo parelho com República Tcheca.

A equipe de Mali conseguiu sua primeira classificação para eventos importantes, vencendo o pré olímpico africano batendo Senegal, que havia se saído melhor no jogo entre as equipes na primeira fase. Porém, deve ser o saco de pancadas do grupo. Se vencer a Nova Zelândia será um lucro, a vaga para as quartas de finais, quase impossível.

Acredito que as americanas fiquem em primeiro seguidas de Espanha, República Tcheca e China.

Nas quartas de finais, me arrisco a fazer minhas apostas. As americanas, obviamente, deverão passar pela Letônia(provável quarta colocada do grupo A) enquanto a Austrália não deve ter dificuldades para vencer as donas da casa.

Aproveitando o embalo, acredito no confronto Brasil e Espanha, repetindo o duelo na mesma fase dos Jogos Olímpicos de Atenas, quando o Brasil se deu melhor. Acredito em nova vitória tupiniquim e mais uma vaga nas semi finais. No outro duelo, a seleção russa deve passar pela Bielorussia e fazer as semi finais mais tradicional do basquete feminino: Austrália, EUA, Rússia e Brasil.

Aposta

EUA- Ouro

Austrália- Prata

Rússia- Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Um dos palpites mais fáceis de ser feito. O basquete feminino, ao contrário do masculino, vem "piorando" cada vez mais. As americanas estão em um nível muito superior, as australianas vêm um degrau abaixo e as russas num terceiro patamar, muito a frente das demais equipes.

O pódio de Atenas se repetiu, em número, gênero e grau.

As americanas não sofreram para ganhar o ouro, venceram as australianas por 92x66 e espantaram o fantasma do último mundial, quando perderam para Rússia, equipe derrotada nas semi finais por 67x52.

A grande surpresa ficou por conta da equipe chinesa, que ficou em quarto lugar surpreendentemente, tendo vencido a Espanha na primeira fase e Belarus nas quartas de finais. Ressalto que a chave chinesa era muito favorável, com a presença das duas piores equipes, na teoria, dos Jogos: Mali e Nova Zelândia. Mas o time chinês mostrou uma evolução incrível e, apoiado pela torcida, venceu quatro jogos e ficou em segundo na chave.

A decepção foi o Brasil que, mesmo numa chave mais forte, tinha obrigação de se classificar. Perdeu três jogos nos últimos minitos e terminou a primeira fase com apenas uma vitória, quando já estava eliminada, contra Belarus, e ficou em 10º lugar.

Últimos favoritos no tawekondo

O tawekondo é um esporte muito bem dividido em termos de medalhas. Atletas das Américas, da Ásia, da Europa e até da África estão entre os favoritos para medalha.
No feminino, a divisão ainda é desigual, com China e Coréia do Sul sendo favoritas nas categorias, duas em cada. Uma estratégia das equipes para os principais favoritos não se enfrentarem, já que as atletas dos países são as melhores em todas as categorias e cada país pode levar somente duas mulheres ao todo. No masculino, outros dois coreanos são favoritos além da presença de muitos europeus entre os melhores do mundo. Os quatro melhores permanecem sendo Coréia do Sul, China, Taipei e EUA.


Quadro de 2004 Aposta para 2008
Taipei 2ouros 1 prata - Coréia do Sul 4 - -
Coréia do Sul 2 - 2 China 2 - -
China 2 - - Taipei 1 3 -
EUA 1 1 - EUA 1 - -
Irã 1 - 1 Turquia - 1 1
Grécia - 2 - França - 1 -
França - 1 1 México - 1 -
México - 1 1 Mali - 1 -
Cuba - 1 - Alemanha - 1 -
Turquia - 1 - Canadá - - 2
Egito - - 1 Cuba - - 2
Venezuela - - 1 Espanha - - 1 Holanda - - 1 Grécia - - 1

Para terminar as análises do tawekondo e ir para o basquete feminino amanhã, restando apenas as provas de natação e atletismo, vamos às categorias mais pesadas do esporte, até 80kg e acima de 80kg.

Na categoria até 80kg, o canadense Sébastien Michaud surprendeu no pré olímpico mundial do ano passado e ficou com o título. Medalha de bronze no mundial do ano passado, ele veio ao Rio para disputar os Jogos Pan-americanos e foi eliminado na primeira luta. O americano Steven Lopez, entretanto, é o favorito para medalha de ouro já que vem de dois títulos olímpicos, em 2000 na categoria até 69kg e em 2004 já nesta categoria. Ele foi prata no pré olímpico mundial do ano passado e tem em seu currículo sete títulos mundiais desde meados da década de 1990.

O turco Bahri Tanrikulu foi campeão da Europa, garantindo vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim. Antes, havia sido campeão mundial e prata em Atenas 2004 e por isso é um dos favoritos para medalha em Pequim. O iraniano Hadi Saei, campeão olímpico em 2004 na categoria até 68kg, venceu o campeonato asiático e garantiu vaga para a categoria até 80kg em Pequim. Quatro vezes medalhista em mundiais, ele ainda se adapta a nova categoria e sequer tem a vaga garantida na seleção do Irã.

O venezuelano Carlos Vasquez, bronze no mundial de 2005 e no Pan de 2007, conseguiu a vaga vencendo o pré olímpico das Américas e pode surpreender na luta pela medalha.

Aposta

Steven Lopez (EUA) -Ouro

Bahri Tanrikulu (TUR) - Prata

Sébastien Michaud (CAN) - Bronze Hadi Saei (IRA) - Bronze

Na categoria pesada, acima de 80kg, o francês Mickael Borot venceu o pré olímpico mundial ano passado, batendo na final o atleta de Mali Daba Keita. Keita é outro dos favoritos para medalha de ouro, principalmente depois do título mundial de 2007.

O sul-coreano Cha Dong Min tentará manter a hegemonia de seu país na categoria, já que os dois ouros disputados na história olímpica entre os pesados foram para o país asiático. Soon ainda não tem vaga garantida, mas é o favorito para ficar com o lugar que a Coréia do Sul tem direito nesta categoria, devido ao bronze no pré olímpico mundial ano passado conquistado por Min.

O cubano Gerardo Ortiz, campeão pan-americano da categoria no Rio de Janeiro, conseguiu o título no pré olímpico das Américas e chega como um dos candidatos à medalha. O atual medalhista de prata olímpico,o grego Alexandros Nikolaidis, foi vice campeão do pré olímpico europeu e garantiu a vaga para tentar repetir o feito de quatro anos atrás. O campeão europeu foi o espanhol Jon Garcia Aguado, outro candidato ao pódio.

Aposta

Cha Dong Min (COR) - Ouro

Daba Keita (MAL) - Prata

Geraldo Ortiz (CUB) - Bronze

Mickael Borot(FRA)- Bronze

Primeiros favoritos no tawekondo

Começaremos as analises do taewkondo hoje, com as categorias mais leves, até 58kg e até 68kg. Lembrando que cada país só pode levar dois atletas por sexo então alguams categorias não teremos chineses e coreanos brigando pela medalha.

Na categoria até 58kg, a estrela é o atleta de Taipei Mu Yen Chu, campeão ano passado do torneio mundial pré olímpico e atual campeão olímpico da categoria. Quem surpreendeu neste pré olímpico foi o alemão Levent Tuncat, que ficou com a segunda vaga, sem precisar disputar o campeonato europeu. O atleta da Filipinas Tshomlee Go ficou com a terceira vaga do mundial.

O mexicano Guillermo Perez, que conseguiu a vaga pelo vice campeonato das Américas, chega como um dos favoritos para medalha depois da prata no mundial de 2007. O brasileiro Marcel Ferreira o venceu na final do campeonatos das Américas e por isso pode ser considerado um dos postulantes ao pódio. Marcel foi medalha de bronze no mundial de 2007 e seu irmão, Márcio, foi prata em 2005.

O espanhol Juan Antonio Ramos, campeão mundial de 2007, foi terceiro colocado no pré olímpico europeu e conseguiu apenas a terceira vaga. Porém, é um dos sérios candidatos para medalha. Quem o venceu no europeu foi o português Pedro Povoa, que ficou com o título do continente.

Aposta

Mu Yen Chu (TPE) - Ouro

Levent Tuncat (ALE)- Prata

Juan Antonio Ramos (ESP) - Bronze

Na categoria até 68kg, o sul-coreano Son Tae-jin é o principal favorito para medalha de ouro. Ele venceu o pré olímpico mundial do ano passado e ainda descancou da seleção de seu país o medalhista de bronze olímpico Song Seob.

O cubano Gessler Viera Abreu, campeão mundial em 2007, ficou com o vice campeonato do pré olímpico e será o maior adversário do sul-coreano em Pequim. O turco Servet Tazegul foi campeão europeu e chega como um dos candidatos para medalha, mostrando a força do tawekondo turco, que colocou a equipe completa em Pequim.

O atleta de Taipei Sung Yu-Chi, campeão mundial em 2007, é um dos favoritos para medalha mesmo não tendo conseguido a vaga pelo pré olímpico mundial, tendo que vencer o campeonato asiático.

O holandês Dennis Bekkers foi bronze no mundial de 2007 e conseguiu a vaga depois da terceira posição no pré olímpico europeu. O peruano Peter Lopez, vice campeão pan-americanono Rio e medalha de ouro no pré olímpico das americas tenta surpreender e ficar com uma medalha, assim como Daniel Manz, da Alemanha, vice campeão da Europa.

Aposta

Son Tae-jin (COR) -Ouro

Sung Yu-Chi (TPE) - Prata

Dennis Bekkers (HOL) - Bronze Gessler Viera Abreu (CUB)- Bronze

Mais favoritas no tawekondo

Hoje, mais favoritas do tawkondo feminino, encerrando as quatro categorias das mulheres com as mais pesadas da competição, acima de 67kg, e nas pesos médio, até 57kg.

Na categoria até 57kg, a coreana Lee Sung Hye é a principal favorita para medalha. Campeã mundial em 2005 e 2007 ela venceu o pré olímpico mundial ano passado e poderá levar a Coréia do Sul a mais um ouro.

A tailandesa Watcharaporn Dongnoi, medalha de bronze no pré olímpico mundial do ano passado, e bronze também no campeonato mundial, pode ser a principal adversária da coreana.
A turca Hamilde Tosun, medalhista olímpica em 2004, conseguiu a vaga com o vice campeonato europeu ano passado. A veterana turca foi campeã mundial em 1995 e prata no mundial do ano passado.

Tseng Yi- Hsuan, de Taipei, medalha de prata no último mundial, conseguiu a vaga graças ao título no campeonato asiático do ano passado. Uma das atletas mais fortes de um país de tanta tradição tem tudo para levar o país ao pódio mais uma vez.
A americana Nia Abdallah, vice campeã olímpica em 2004, deverá brigar pela medalha. A vaga olímpica veio com a medalha de prata no campeonato das Américas, perdendo justamente para a brasileira Debora Nunes.

Aposta
Lee Sung Hye (COR)- Ouro
Tseng Yi- Hsuan (TPE)- Prata
Hamilde Tosun (TUR) - Bronze
Nia Abdallah (EUA)- Bronze

A categoria acima de 67kg, deveremos ter a mais disputada das categorias. A chinesa Chen Zhong tenta se tornar a única tri campeã olímpica do tawekondo. Campeã mundial diversas vezes, inclusive em 2007, a chinesa é o grande nome do esporte no mundo mas deverá ter grandes problemas para conseguir o ouro.

A britânica Sarah Stevenson, vice campeã mundial de 2005, ficou com a prata no pré olímpico mundial ano passado e pode ser a grande adversária da chinesa. Além dela, a mexicana Maria Espinosa tem chances de tirar o ouro da chinesa. Prata no mundial de 2007, a mexicana ficou com o bronze no pré olímpico mundial e vem ganhando diversas vezes da brasileira Natália Falavigna, inclusive na final dos Jogos Pan-americanos.

Natália Falavigna, campeã mundial em 2005, ficou com a quarta posição nos Jogos Olímpicos de Atenas e tenta a medalha que lhe escapou há quatro anos. A vaga veio com o título no pré olímpico das Américas, depois de cair no pré olímpico mundial. Adriana Carmona, para quem Natália perdeu o bronze em 2004, foi terceira colocada no pré olímpico americano e vem com chances de repetir o pódio em 2008.

A espanhola Rosana Simon foi a campeã da Europa em 2007 e conseguiu a vaga para os Jogos de Pequim depois de ter ficado na quarta posição no pré olímpico mundial. Outra européia, a grega Kouvari Kiriaki foi prata no pré olímpico mundial e sequer teve que disputar as seletivas continentais para conseguir a vaga.

Aposta

Chen Zhong (CHN) - Ouro
Maria Espinosa (MEX) - Prata
Kouvari Kiriaki (GRE) - Bronze
Sarah Stevenson (GB)- Bronze

Primeiros favoritos no tawekondo

O tawekondo foi um esporte que se adaptou aos Jogos Olímpicos. Para entrar no programa das olimpíadas de Sydney 2000, o esporte teve de encolher o número de categorias. Nos campeonatos mundiais, são oito categorias no masculino e outras oito no feminino, porém em olimpíadas, são quatro de cada sexo, com a junção de duas categorias em uma. São 16 lutadores, o que faz com que em duas lutas, os atletas já se classifiquem para as semi finais. Cada país só pode levar dois atletas de cada sexo no total, sendo o máximo de atletas 4 por nação.

Para iniciar, os favoritos nas categorias mais leves femininas. Na categoria até 49kg, a atleta de Taipei Shu Chun Yang, vencedora do torneio pré olímpico mundial ano passado é a principal favorita da prova. Compatriota da atual campeã olímpica, Yang possivelmente seguirá os passos da amiga e dar ao ouro para a ilha da China. Ela ficou com o bronze no mundial de 2007 na categoria super penas, que é juntada com a pena durante as olimpíadas. Medalha de prata nos Jogos Asiáticos de 2006, ela terá grandes adversárias em Pequim.Sua principa adversária é a chinesa Wu Jingyu, campeã mundial da categoria superpena em 2007 e vencedora do torneio teste de Pequim, no fim do ano passado.

A cubana Daynellis Montejo Poll, que conseguiu a vaga pelo vice campeonato do pré olímpico mundial ano passado, perdeu na primeira rodada do Pan do Rio, depois de empatar uma luta em 0x0. Foi medalha de bronze no mundial de 2005. A tailandesa Yaowapa Boorapolcha, bronze na última olimpíada, conseguiu a classificação pelo pré olímpico asiático e tem chances reais de medalhar de novo, já que vem de uma prata no mundial.

Já a canadense Ivett Gonda , bronze no pré olímpico mundial, ficou com o bronze no mesmo Pan, o que demonstrou o nivel da competição realizada no Rio de Janeiro. A sueca Hanna Zajc, vencedora do pré olímpico europeu também aparece como um dos principais nomes da categoria, assim como a suiça Manuella Bezzola, segunda da Europa. A colombiana Gladys Mora, campeã do pré olímpico pan-americano, também aparece como uma das favoritas.
Aposta
Wu Jingyu (CHN)- Ouro
Shu Chun Yang (TPE)- Prata
Daynellis Montejo Poll (CUB) - Bronze
Ivett Gonda(CAN)- Bronze

Na categoria até 67kg, a favorita é a sul-coreana Hwang Kyung-Seon, medalha de bronze em Atenas e campeã mundial nas últimas duas edições do torneio. Porém, ano passado foi prata no torneio qualificatório mundial.
A francesa Gwladys Epangne é a sua principal rival, já que vem de um vice campeonato mundial e um título no qualificatório do ano passado batendo Seon na final.


A croata Sandra Saric, bronze nos últimos mundiais, ficou na terceira posição no pré olímpico mundial e chega como um das favoritas para medalha.
A turca Sibel Guller tenta manter a força de seu país no esporte. Guller levará a bandeira de um dos quatro países que assegurou as quatro vagas possíveis para Pequim. Campeã européia de 2007, ela caiu nas quartas de finais do mundial de 2007 mas chega como uma das possíveis medalhistas.
A canadense Karine Sergerie foi vice campeã das Américas e garantiu sua vaga para os Jogos Olímpicos, também pintando como uma das possíveis medalhistas depois do ouro no último mundial.
A representante
Aposta
Hwang Kyung-Seon (COR) - Ouro
Gwladys Epangne (FRA) - Prata
Karine Sergerie (CAN) - Bronze
Sandra Saric (CRO)- Bronze

Dúvidas Olímpicas- Luta livre e greco romana

18 medalhas são entregues entre luta livre e greco romana nos jogos olímpicos. Os homens disputam sete categorias em cada uma das modalidades enquanto as mulheres disputam apenas quatro categorias na luta livre. Isso depois de muita espera, já que a primeira vez que as mulheres entraram no programa foi em Atenas, há quatro anos

Na luta greco-romana é proibido o uso das pernas, ou seja, é permitido apenas o emprego da parte superior do corpo para derrubar, erguer e deslocar o adversário. Ao passo que, na luta livre, os golpes com as pernas são permitidos, sem nenhum tipo de penalidade. Apenas as tesouras com as pernas são proibidas.

Esclarecida a diferença entre a luta greco-romana e a luta livre, a luta, como modalidade olímpica, tem algumas regras que valem para os dois tipos de competição. Mais do que as regras da competição propriamente ditas, existem algumas normas de higiene que devem ser respeitadas pelos atletas.

As unhas, por exemplo, devem estar devidamente cortadas. Os cabelos, por sua vez, devem ser curtos ou amarrados para trás e a barba tem que estar feita.Cada combate consiste em dois rounds de três minutos de duração cada um, com um intervalo de 30 segundos entre os rounds. Quando um dos lutadores, tanto na luta greco-romana, quanto na luta livre, conseguir fixar os ombros do adversário no chão, é caracterizada uma queda, ou seja, o autor do golpe é, automaticamente, declarado vencedor.

Além da queda, um combate pode ser decidido pela soma de pontos que cada atleta conquista. Um movimento bem-sucedido, como um golpe aplicado com propriedade, vale pontos.

Conforme o grau de dificuldade de cada golpe, o lutador soma pontos de 1 a 5. Se conseguir uma vantagem de dez ou mais pontos, vence a luta. O golpe de chão (girar o adversário sobre os ombros dele, sem encostar as costas no chão) vale 2 pontos; o de média amplitude (projetar o adversário a uma altura média do chão) vale 3; o golpe de grande amplitude (pegar o adversário pela frente ou por trás para projetá-lo para trás, por cima dos ombros), 5 pontos. Em caso de empate ou quando nenhum dos dois lutadores conseguir marcar pelo menos três pontos, o combate é prorrogado em mais um round de três minutos. Se mesmo assim nenhum dos dois lutadores desempatar a luta ou não atingir os três pontos mínimos, a definição do vencedor fica a cargo dos juízes.

Há três juízes, dos quais apenas um, o mediador, fica no tablado. A área de combate é um tapete quadrado de 8 metros de lado com no máximo 10 centímetros de espessura, situado no centro de uma plataforma de 12 por 12 metros e de 0,90 a 1,10 metro de altura.

Favoritos nas duplas do tênis

O tênis é um dos esportes que mais causam surpresas nos Jogos Olímpicos. Isso porque os jogadores não se preparam especificamente para o evento e ficam o ano inteiro focados em torneios Grand Slams e Master Series. Por isso, o suiço Roger Federer ainda não tem uma medalha olímpica.

Quadro de 2004 Aposta para 2008

Chile 2 - 1 EUA 2 - -

Bélgica 1 - - Sérvia 1 1 1

China 1 - - Suiça 1 - -

Alemanha - 1 - Israel - 1 -

Espanha - 1 - Espanha - 1 -

EUA - 1 - Ucrânia - 1 -

França - 1 - Rússia - - 2

Argentina - - 1 Rep. Tcheca - - 1

Austrália - - 1

Croácia - - 1

O torneio de duplas do tênis é um caso a parte. São 32 duplas em cada uma das chaves e a maioria dos atletas que disputarão são especialistas em simples. Ninguém sabe ainda oficialmente qual é o critério para definição das duplas, mas aparentemente é o seguite:

Os 10 primeiros colocados do ranking individual de duplas tem o direito de escolher um parceiro de seu país e entrar na chave. Os 56 tenistas da chave individual poderão fazer duplas entre si nos países classificados, por exemplo: Rafael Nadal, número 2 do mundo no individual, poderá fazer dupla com David Ferrer, que alcançará a quarta posição depois de Winbledon.

Pelo ranking da Atp, são 21 as duplas que seriam formadas entre os atletas de simples no masculino, o que faria com que sobrassem 11 para serem escolhidas pela entidade superior do tênis. Destas 11, oito seriam dos melhores colocados do ranking individual, o que faria sobrar três para a ATP decidir. Uma destas três provavelmente seria André Sá e Marcelo Melo, que no instante estão na 9ª posição do ranking de duplas, apenas atrás de atletas já classificados pelas olimpíadas. Confuso não? Nem os próprios jogadores entendem esses critérios.

Apesar de tudo, os torneios de duplas tem seus favoritos em Pequim. Entre os homens, os irmãos gêmeos Bob e Mike Bryan são os favoritos para levar o ouro para a terra do Tio Sam.

Líderes disparados da corrida dos campeões e que dividem a liderança do ranking individual de duplas, os americanos chegaram na final de sete dos nove master series dos últimos 365 dias, além de terem sido vice campeões em Winbledon ano passado e chegado até as quartas de finais de Roland Garros e do Australian Open.

Os maiores adversários dos irmãos devem ser os israelenses Jonathan Erlich e Andy Ram, que estão na terceira posição no ranking de duplas. No ranking individual eles estão empatados na quarta posição, com os títulos do Australian Open, Master Series de Indian Wells e de Cincinatti além das oitavas de finais em Roland Garros e do US Open.

Os sul-africanos Jeff Coetzee e Wesley Moodie formam outra dupla vencedora do circuito. No ranking de duplas estão na quinta posição e estão em 17º e 24º respectivamente no individual. Foram semi finalistas no Aberto da Austrália e nos Master Series de Miame e Indian Wells, tendo vencido três ATPs no último ano.

Os poloneses Mariusz Fyrstenberg e Marcin Matkowski são sexto colocados no ranking de duplas e dividem a 19ª posição no ranking individual. Venceram juntos três ATPs, além de terem chegado na final do Master Series de Madrid. Podem surpreender, mas não são favoritos, assim como os tchecos Lukas Dlouhy e Martin Damm , que são a oitava dupla do mundo, e tem a regularidade como maior trunfo: Chegaram às quartas de finais em Wimbledon, Australian Open, além das semi finais dos master Series de Cincinatti e Miame e na Copa do Mundo de Duplas, ano passado. Os brasileiros André Sá e Marcelo Melo, que vem conseguindo excelentes resultados, estão em nono lugar mas ainda não garantiram lugar em Pequim. Se garantirem, darão trabalho.

A competição de duplas tem as citadas acima como as mais entrosadas do circuito, pois jogam juntos constantemente e abriram mão do individual. Porém, existirão outros dois tipos de duplas na competição: Os que estão na frente no ranking individual de duplas, mas conquistaram a maioria de seus pontos com parceiros estrangeiros, e os que são os melhores no individual e tentarão a sorte em duplas. Nos Jogos de Atenas, venceu a segunda opção, com os chilenos Fernando González e Nicolas Massu, respectivamente 89 e 68 do ranking de duplas, vencendo a competição, formando a dupla que jogava na Copa Davis pelo país mas pouco no circuito mundial. Veremos o que irá acontecer em Pequim.

O canadense Daniel Nestor é o terceiro do ranking individual de duplas e formará par com Frank Dancevic, que sequer está entre os 200 melhores duplistas do mundo. Claro que a experiência de Nestor pode contar, mas dificilmente eles conseguirão ir longe. Outro duplista que está orfão de par é o atleta de Bahamas Mark konowes, quinto do mundo, que provavelmente jogará ao lado do número 815 do mundo, Bjorn Munrue.

Uma dupla que provavelmente será formada é a dos suiços Roger Federer e de Stanislas Wawrinka, nono do mundo, e que apesar de inexperientes em duplas jogam muito individualmente. Rafael Nadal e David Ferrer poderão formas outra dupla, de especialistas no saibro, mas que pode dar trabalho em Pequim. Estas duplas são especulações, já que os tenistas não confirmaram presença na competição de duplas...Mas caso confirmem iriam das trabalho.

Aposta

Bob e Myke Bryan(EUA) - Ouro

Jonathan Erlich e Andy Ram (ISR) - Prata

Lukas Dlouhy e Martin Damm (RTC) - Bronze

Dentre as mulheres, poucas são as especialistas em duplas e menos ainda as que tem parceiras do mesmo país. As atletas de Taipei Chia Jung Juang e Yung Jan Tchan estão empatadas na sétima posição no ranking individual de duplas e são as mais entrosadas que estarão em Pequim.

As irmãs Williams não vem participando de muitos torneios ultimamente juntas, mas devem formar uma das duplas norte americanas na competição. Campeãs olímpicas de 2000, elas são fortes candidatas para medalha novamente.

As ucranianas Ana e Kateryna Badarenko não se encontram entre as 20 melhores no ranking de simples da WTA mas se destacam nas duplas e juntas conquistaram o Australian Open desse ano, em piso semelhante ao de Pequim.

As espanholas Anabel Rodrigues e Virginia Pascoal jogam constantemente juntas, estão entre as 10 melhores no ranking de duplas da WTA, venceram juntas Roland Garros, mas como são especialistas em saibro talvez não consigam um grande resultado na China.

As chinesas, com Zi Yan e Jie Zheng tentam algum bom resultado, já que estão entre as melhores duplistas do mundo, vencendo alguns WTAs. Pelo ranking, a República Tcheca também garantiu uma vaga, com Vladimira Uhlirova e Kveta Peschke, que estão entre as melhores duplas do mundo.

Ainda é difícil saber quais serão as duplas russas e sérvias no torneio. Os dois países dividem as 5 primeiras posições do ranking de simples e, mesmo sem serem especialistas em duplas, têm grande potencial para medalha. Ana Ivonavic e Jelena Jankovic deverão fazer uma dupla, mesmo sem nunca terem jogados juntas, a não ser na Federation Cup, a Copa Davis feminina.

A Rússia poderá jogar com Maria Sharapova e Svetlana Kuznetsova, que já ganharam alguns títulos de duplas, mas nunca juntas. Há também a possibilidade de Dinara Safina, nona no ranking de duplas, entrar em Pequim e fazer dupla com uma das duas. Ainda está tudo aberto, mas dá para imaginar os favoritos...

Aposta

Venus e Serena Williams (EUA) - Ouro

Ana e Kateryna Badarenko (UCR)- Prata

Maria Sharapova e Svetlana Kuznetsova (RUS)- Bronze

Favoritos no tênis individual

O tênis voltou a ter a olimpíada como um dos principais torneios do calendário. Um dos esportes mais nobres do mundo, estreou em Jogos Olímpicos na primeira edição, em 1896, e foi disputado até 1924, quando foi excluído dos Jogos e voltou somente em 1988. Quando voltou, as grandes estrelas do tênis abriram mão de disputar o evento, fazendo com que fosse sondado a retirada do esporte dos Jogos. Porém, a partir de 2004, os principais jogadores voltaram às disputas, principalmente pelo fato do torneio contar pontos para o ranking da ATP.

No simples masculino, a competição promete um grande duelo entre o suiço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal. Como o torneio será disputado em quadras rápidas, o favoritismo fica para o suiço que lidera o ranking mundial há mais de quatro anos e tem entalado na garganta a derrota nas semi finais de Atenas 2004.

Nadal, principal atleta em quadras de saibro, ganhou um torneio importante na grama rescentemente além de ter chegado até as semi finais no aberto da Austrália deste ano, em quadra semelhante a da China.

Quem pode "estragar" o grande duelo é o sérvio Novak Djokovic, que ainda briga com Nadal pela segunda posição no ranking. Rescentemente vem perdendo jogos decisivos para o espanhol, o que o coloca como azarão para chegar à final. Porém, no Australian Open, no início do ano, ele foi o vencedor eliminando Roger Federer nas semi finais. Também venceu o master series de Indian Wells.

O russo Nikolay Davdenko é o quarto no ranking mundial e deve brigar por bons resultados em Pequim. Vencedor do Master series de Miami, o atleta russo tem reais possibilidades de chegar nas semi finais, mas tem desvantagem nos confrontos contra os que estão à sua frente no ranking.

O espanhol David Ferrer pode ser a surpresa da competição. Quinto colocado no ranking mundial, o tenista espanhol é especialista no saibro mas pode surpreender nas rápidas quadras em que serão disputados os Jogos. Andy Rodick, sexto no ranking mundial, desistiu de participar dos Jogos para participar do ATP de Washington, na mesma semana.

David Nabladian, sétimo da ranking, pode surpreender e trazer uma medalha para Argentina. Vencedor dos Masters Series de Madrid e Paris, ano passado, ele pode repetir o desempenho na China e ficar com uma medalha.

O tênis pode trazer gratas surpresas na competição, mas tem nos atletas citados acima seus favoritos no torneio de simples.

Aposta

Roger Federer (SUI) - Ouro

Rafael Nadal(ESP) -Prata

Novak Djokovic (SER) - Bronze

Entre as mulheres, com a ausência da aposentada Justine Henin, então número 1 do mundo, a favorita para medalha de ouro é a sérvia Ana Ivanovic, atual número 1 do mundo e vencedora de Roland Garros e vice do Aberto da Austrália, além do título no master series de Indian Wells.

Quem deve atrapalhar a sérvia é a musa russa Maria Sharapova, segunda colocada do ranking mundial. Vencedora do Austrália Open no início do ano, na minha opinião é a maior favorita para medalha de ouro por ser melhor nas quadras rápidas.

Quem perdeu rescentemente a segunda posição no ranking mundial a sérvia Jelena Jankovic, que atualmente é terceira colocada do ranking. Ela caiu nas semi finais nos dois grand slams já disputados esse ano, além de ter sido vice campeã do Master Series de Miami.

Para apimentar ainda mais o duelo entre Rússia e Sérvia, duas russas aparecem nas posições sub-sequentes no ranking mundial. Svetlana Kuznetsova e Elena Dementrieva são quarta e quinta colocadas e tem em seus currículos nove títulos cada uma.

Não se pode esquecer das irmãs Williams, que venceram juntas as duplas de 2000. Venus e Serena estão respectivamente em sexto e sétimo no ranking mundial, mas aparentemente pelo fato de terem disputados apenas 13 torneios nas últimas 52 semanas. Porém, isso não é desculpa já que Sharapova disputou 14, mas vale a pena comparar com Kankovic, que jogou 22, e Dementrieva que jogou 20.

Ultimamente, Serena venceu o Master Series de Miami enquanto Venus não venceu este ano ainda. Mas deve lutar fortemente pela medalha.

Aposta

Ana Ivanovic(SER) - Ouro

Jelena Jankovic (SER) - Prata

Maria Sharapova (RUS) - Bronze

Dúvidas Olímpicas- Vela

As classes da vela que são disputadas em Jogos Olímpicos mudam constantemente. No programa olímpico desde 1900, o esporte não tem nenhuma das categorias disputadas na primeira aparição em olimpíadas, com a classe finn, disputada desde 1924, a mais antiga.

Em Pequim, a vela terá a estréia da classe Yngling, disputada só entre as mulheres, além da 470, laser radial e RS;X também para o sexo feminino. Terá também competições masculina, na classe 470, laser, star e RS:X além das competições mistas na classe finn, tornado e 49er.

Finn - Prova masculina, com a presença de apenas um velejador por barco, é realizada desde os Jogos Olímpicos de Helsinque-1952. O barco é um dos menores da modalidade, com 4,54 m por 1,50m e 145 kg. Sua vela tem 9,60m2 de área.

470 - Disputada por duplas masculinas e femininas, a prova foi incluída no programa olímpico em Montreal-1976, e desde Seul-1988 conta também com disputas entre mulheres. Em cada barco ficam dois tripulantes, o comandante e o proeiro. Cada embarcação tem 8,43m por 4,70m, pesa 115 kg e tem três velas.

49er - Classe que estreou em Sydney-2000, é disputada por dois tripulantes, sendo homens, mulheres ou duplas mistas. O barco mede 4,9m por 2,9m, tem 125 kg e possui duas velas, a maior delas com 15m2 de área.

Yngling - Classe feminina. Cada barco tem 6,35m por 1,73 m.Tornado - Classe mais veloz da vela, é disputada em Olimpíadas desde Munique-1972. As provas são mistas e contam com dois tripulantes. Cada barco tem 6,09 m e pesa 136 kg.

RS:x - Disputada por homens desde Los Angeles-1984 e por mulheres desde Barcelona-1992, a classe lembra o windsurfe e a antiga classe mistral. As pranchas, cada uma para um tripulante, têm até 4,24 m e um vela.

Star - Prova masculina para dois tripulantes, está nos Jogos Olímpicos desde Los Angeles-1932, ficando fora apenas de Munique-1972. Cada barco mede 6,92 m por 1,73 m e pesa 675 kg. A área do barco, que tem duas velas, é a maior entre os veleiros, com 27,6m2.

Laser - Com um tripulante, é disputada em Olimpíadas desde Atlanta-1996. Cada barco tem 4,24 m por 1,3 m e pesa 60 kg. Sua vela ocupa 7,6m2. É o barco mais popular do esporte na atualidade.

Os atletas recebem pontos de acordo com a colocação obtida nas regatas. O primeiro colocado ganha um ponto, o segundo dois e assim sucessivamente até o último colocado, fazendo com que quem termine com menos pontos ao fim da competição seja o campeão.

Porém, a partir da quinta regata, cada velejador ou equipe tem o direito de descartas seu pior resultado e depois da nona regata, os times poderão tirar de seu placar o pior resultado obtido na segunda metade da competição. A única excessão é a classe 49er que tem 16 regatas.

Uma inovação para atrair as transmissões televisivas aconteceu para os Jogos Olímpicos de Pequim. Desde 2006, as competições tem sua última regata chamada de 'regata da medalha" com pontuação dupla e apenas com a participação dos 10 primeiros colocados até então.

Favoritos no hóquei na grama

O hóquei na grama talvez seja o esporte coletivo olímpico menos conhecido entre os brasileiros. Talvez por isso nossas seleções ainda não estejam nem no nível sul-americano e lembrando das goleadas sofridas tanto entre os homens quanto entre as mulheres nos Jogos Pan-americanos do Rio ano passado.

Nas olimpíadas, os homens entrearam em 1908 enquanto as mulheres começaram a disputar em 1980. Desde lá, as australianas venceram três vezes enquanto entre os homens, a Índia, com oito ouros, é a maior vencedora.

Para Pequim, dentre os homens, o grupo A será formado por Alemanha, Espanha, Coréia, Nova Zelândia, Bélgica e a anfitriã China. Serão quatro as vagas para as quartas de finais e a principal favorita da chave é a Alemanha, atual bi campeã mundial e medalha de bronze olímpica. Porém, a vaga germânica foi suada. Depois de não ficar entre os três primeiros no pré olímpico europeu,o time disputou o terceiro pré olímpico mundial e conseguiu o título com cinco vitórias em cinco jogos. No europeu, o time teve uma dolorosa derrota nos penaltis para a Espanha nas semi finais e posteriormente por 4x3 para Bélgica na luta pelo bronze e ficou de fora das três vagas destinadas ao continente. O goleiro Ulrich Bubolz, o defensor Philipp Crone e o atacante revelação Christopher Zeller são os destaques do time.

Curiosamente, os dois times que derrotaram a seleção bi campeã mundial estão no mesmo grupo A. A Espanha, que terminou com o vice no europeu ano passado, foi eliminada no mundial pela mesma Alemanha, na mesma semi final e na mesma disputa de penaltis, alimentando cada vez mais a rivalidade entre os dois países que "se iniciou" na disputa pelo bronze de Atenas 2004, quando os espanhóis saíram derrotados por 4x3. O ataque formado por Santi Freixa e Pablo Amat, esse último ainda remanescente da prata conquistada em 1996 nos Jogos de Atlanta, é a principal arma do time para conquistar a vaga olímpica.

Já a Bélgica, mostra forte evolução e deve ficar com a quarta vaga, mesmo depois de sequer disputar o mundial de 2006 e ser última colocada em 2002.

A terceira vaga do grupo deve ficar com a Coréia do Sul. O time ficou na quarta posição no mundial depois de perder as semi finais para Austrália e a disputa do bronze na prorrogação para equipe da Espanha, conseguiu sua classificação com o título conquistado no campeonato asiático quando venceu a índia na primeira fase e tirou a chance de classificação do time de maior tradição de todos os tempos, que acabou sucumbindo também no pré olímpico mundial, ficando de fora do torneio olímpico. Kim Yong-bae é o destaque da equipe sul-coreana.

A equipe da China, vice campeã dos Jogos Asiáticos, poderá surpreender e conseguir uma das quatro vagas. Mesmo sem ter disputado o mundial de 2006, o time mostrou sua força ao garantir por si própria a vaga. Isso porque o país já teria vaga garantida por ser anfitrião, mas o time ficou com a prata nos Jogos Asiáticos, posição que lhe daria o passaporte para disputar a olimpíada.

A Nova Zelândia é a zebra do grupo. Tem chances de classificação, não será o saco de pancadas do grupo, mas se tudo ocorrer dentro do esperado( O que é difícil se tratando de uma olimpíada) o time ficará na sexta posição. No mundial do ano passado, o time até que foi bem na primeira fase mas terminou na oitava posição. A vaga olímpica veio no torneio da Oceania, em que ficou com a segunda vaga, atrás da Austrália.

O grupo B é formado por Austrália, Holanda, Grã Bretanha, Paquistão, África do Sul e Canadá.

A equipe favorita para a primeira vaga é a Austrália. Atual campeã olímpica e vice mundial, o time conseguiu seu lugar em Pequim conquistando o campeonato da Oceania de hóquei. O time, que impediu o tri campeonato olímpico da Holanda em 2004, não terá vida fácil na chave, apesar de contar com Jamie Dwyer, melhor jogador do mundo da modalidade.

A Holanda deverá brigar com os australianos pela primeira posição do grupo. Seleção de grande tradição, o time conquistou a vaga com o título conquistado no fortíssimo campeonato europeu, em que derrotou na final a Espanha. Contando com Teun de Nooijer, um dos melhores meio campistas do mundo e veterano de três Jogos Olímpicos(Ouro em 1996 e 2000 e prata em 2004) o time lutará com Austrália pela ponta do grupo. Porém, no último mundial, o time decepcionou e não conseguiu classificação para as semi finais.

Paquistão e Grã Bretanha deverão ficar com as duas vagas restantes do grupo para as quartas de finais. As equipes se enfrentaram no jogo que decidiu o quinto lugar da última Copa do mundo com vitória para os ingleses(No mundial, é a equipe da Inglaterra e não Grã Bretanha, como nas olimpíadas) por 1x0. O Paquistão, que herdou da Índia o "amor" pelo hóquei, conseguiu a vaga pela terceira posição nos Jogos Asiáticos enquanto os britânicos venceram o segundo pré olímpico mundial. Porém, o jogo entre eles será de suma importância pois o time do Canadá poderá brigar pela vaga nas quartas de finais.

A seleção do Canadá venceu os argentinos nos penaltis dos Jogos Pan-americanos de 2007 e conseguiu a vaga olímpica tirando os tradicionais rivais dos Jogos. O time sequer disputou o último mundial mas chega em Pequim credenciado pelo ouro no Pan derrotando os argentinos que ficaram em décimo no último mundial.

A África do Sul, que venceu o pré olímpico africano, não deverá criar problemas para as seleções mais fortes do grupo mas se Canadá bobear pode perder o jogo para eles. 12º no último mundial, o time que ficou de fora de Atenas 2004 quando Egito conseguiu a vaga e ficou na última posição, será o provável saco de pancadas da competição.

Nas quartas de finais, acredito em vitórias de Alemanha e Espanha diante do Paquistão e da Grã Bretanha além da classificação da Austrália e da Holanda diante de Bélgica e Coréia do Sul.

Como sempre, nos esportes coletivos, paro minhas apostas nas semi finais(quando não paro antes) e apenas coloco a tradicional aposta dos três primeiros

Aposta

Alemanha- Ouro

Austrália- Prata

Holanda- Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS

A Alemanha confirmou o favoritismo e ficou com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. A vitória na final veio em cima da Espanha por 1x0.

Espanha e Alemanha eram do mesmo grupo na primeira fase. Os espanhóis terminaram em primeiro, com 12 pontos - quatro vitórias e uma derrota -, enquanto os alemães ficaram em segundo, invictos, com 11 pontos - três vitórias e dois empates.

Nas semifinais, a Alemanha só ganhou da Holanda nas penalidades. No tempo normal, as equipes ficaram no 1 a 1, placar que permaneceu na prorrogação. Nos pênaltis, os alemães fizeram 4 a 3. Já a Espanha, não precisou de tempo extra, fez 3 a 2 nos australianos e avançou.Na decisão da medalha de bronze, a Austrália levou a melhor sobre a Holanda e garantiu o lugar no pódio com o placar de 6 a 2.

Infelizmente, acabei me equivocando, ao pensar que o regulamento do hóquei na grama era semelhante ao de outros coletivos, em que existe as quartas de finais. No hóquei, os dois primeiros do grupo vão ás semi finais e os outros disputam posições intermediárias.

Dentre as mulheres, o grupo A será composto por Holanda, Austrália, China, Espanha, Coréia e África do Sul.

A equipe da Holanda, campeã mundial seis vezes e atual medalha de prata olímpica, tem tudo para ficar com a primeira posição. Atual campeã mundial da modalidade, o time conseguiu a vaga olímpica graças ao vice campeonato europeu, quando perdeu para Alemanha por 2x0, numa revanche da final olímpica de 2004, também vencida pelas germânicas por 2x1.

A segunda vaga deverá ser disputada entre Espanha e Austrália. As européias conseguiram a vaga olímpica com a vitória no primeiro qualificatório mundial, depois de fracassar no europeu em que terminou em quarto lugar e ficar sem a vaga olímpica. No mundial de 2006, a seleção caiu na prorrogação nas semi finais diante da própria Austrália e posteriormente na disputa do bronze contra Argentina, fechando na quarta posição.

As australianas, atuais vice campeãs mundiais, conseguiram a vaga graças ao vice campeonato conquistado no campeonato da Oceania, com derrota para a Nova Zelândia. O time alternou bons momentos, como na vitória por 3x0 diante daArgentina na primeira fase e ruins momentos como o empate em 0x0 com as japonesas. Os destaques da equipe são Nikki Hudson e Angie Skirving, esta última presentena medalha de ouro conquistada em 2000.

China e Coréia do Sul deverão brigar pela quarta vaga do grupo. As duas seleções se encontraram na disputa pelo nono lugar do último mundial, com vitória para Coréia do Sul por 2x1. Nos Jogos Asiáticos, China levou a melhor e venceu por 1x0, para posteriormente ser vica campeã da competição, perdendo a final para as japonesas. A vaga da China para as olimpíadas veio pelo fato de ser o país sede enquanto as coreanas venceram o terceiro pré olímpico mundial, batendo as canadeneses dentro do Canadá.

A equipe da África do Sul deve ser o saco de pancadas do grupo. Nona colocada em Atenas, o time conseguiu a classificação para as olimpíadas com a vitória no campeonato africano. Na Copa do Mundo, o time ficou em 12º lugar, última posição.

O grupo B tem Argentina, Alemanha, Grã Bretanha, EUA, Japão e Nova Zelândia.

Argentina e Alemanha devem ficar com as duas primeiras posições do grupo. A Argentina confia nas suas meninas, musas nacionais, que ficaram com o bronze nos últimos Jogos Olímpicos e também no último mundial. Comandadas por Luciana Aymar e Magdalena Aicega o time que venceu os Jogos Pan-americanos ano passado tenta repetir a dose em Pequim.

A Alemanha á a equipe atual campeã olímpica mas ficou apenas na sétima posição no mundial de 2006. O time que tem algumas remanescentes do ouro de 2004, ficou em quarto em seu grupo no torneio, perdendo dois jogos, para Espanha e Inglaterra, mas consegui um empate diante da Holanda, futura campeã do mundo. A vaga olímpica veio com o título europeu de 2007, quando venceu a Holanda na final depois de passar pelas britânicas nas semi finais.

A equipe da Grã Bretanha bateu duas vezes a Alemanha no mundial de 2006 mas foi eliminada do Europeu exatamente pelas germânicas, o que leva a crer numa bela disputa pela segunda, ou até pela primeira posição do grupo, caso a Argentina não consiga confirmar seu favoritismo.

As britânicas ficaram em sétimo no último mundial e garantiram a vaga nas olimpíadas com a medalha de bronze obtida no europeu do ano passado. Com uma forte defesa(Crista Cullen foi eleita a melhor defensora do mundial de 2006) arrancou um empate diante da Holanda no mundial e pode complicar a vida dos favoritos em Pequim.

O grupo parece que vai embolar bastante, já que no mundial de 2006, Japão e EUA venceram respectivamente Alemanha e Inglaterra no torneio de consolação, se classificando para disputar a quinta posição enquanto as européias jogaram pelo sétimo lugar.

EUA e Japão jogaram no mundial de 2006 na disputa pela quinta posição e quem saiu vencedora da partida foi o Japão, com um magro 1x0. A vaga olímpica japonesa veio com a vitória nos Jogos Asiáticos enquanto as americanas venceram o segundo pré olímpico mundial para se garantirem em Pequim.

A seleção da Nova Zelândia vai para Pequim para surpreender. Sexta colocada em Atenas e nona no mundial de 2002, a equipe não disputou o mundial de 2006 mas conseguiu a vaga ao ficar com o ouro no campeonato da Oceania, batendo a Austrália na final. Não é favorita para vaga, mas pode surpreender...

As quartas de finais deverão ter jogos equilibradíssimos e não me arrisco a adivinhar os confrontos, já que nem os classificados nem as posições nos grupos estão fáceis de serem previstas. Com as análises de cada uma das equipes e com os palpites para os medalhistas encerro o Hóquei na grama, o mais desconhecido esporte coletivo olímpico para os brasileiros.

Aposta

Holanda- Ouro

Argentina- Prata

Austrália- Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Após vencer sem dificuldades as leonas argentinas na semifinal, as holandesas chegaram à final invictas com o requinte de favoritas. Apesar do peso nas costas, elas não se importaram com a pressão da torcida local e chegaram ao segundo ouro na modalidade com uma vitória de 2 a 0 sobre as chinesas.

A Holanda terminou a primeira fase com a melhor campanha de todas as 12 equipes desta edição. As holandeses somaram 15 pontos, com cinco vitórias. Na semifinal, superaram as temíveis argentinas, as leonas, pelo placar tranqüilo de 5 a 2.As chinesas não tiveram uma classificação tão fácil. Elas terminaram com a mesma pontuação da tricampeã olímpica Austrália - 10 pontos, três vitórias, um empate e uma derrota - e só se credenciaram para disputar a semifinal contra a Alemanha pelo critério de desempate.

Favoritos no Beisibol e Softbol

O beisibol e o softbol terão sua última aparição nos Jogos Olímpicos agora na edição de 2008 do evento. Eliminado do programa pelo COI, os esportes já começaram o lobby para voltarem ao quadro nos Jogos de 2016, já que para 2012 já está afirmado suas exclusões.

O beisibol é disputado só entre os homens e o softbol é sua versão light, apenas com a disputa feminina.

No beisibol, todas as oito equipes se enfrentam na primeira fase em um turno em que as quatro primeiras equipes vão às semi finais.

Os favoritos são EUA e Cuba, que ficaram com todos os quatro ouros já disputados no esporte. Tri campeões em 1992, 1996 e 2004, os atletas da Ilha de Fidel levam uma vantagem, mesmo tendo perdendo a última Copa do Mundo para os próprios americanos por 6x3 na grande final.

Os americanos, ouro em 2000 e que ficaram fora do pódio em 2004, tentam fechar com chave de ouro o beisibol olímpico, mesmo sem as maiores estrelas da Major League Basebal, o campeonato americano que reune os principais craques do mundo e atrai públicos enormes nos estádios yankees.

Em 2005, as seleções se encontraram nas quartas de finais da competição, com vitória do time do Caribe por 11x3. Será um dos maiores duelos dos Jogos e acontecerá na primeira fase, em que todos jogam contra todos, e possivelmente numa final ou mesmo numa semi final.

Outros favoritos para se classificarem para as semi finais são as seleções do Japão e da Coréia do Sul. Os vizinhos ganharam respectivamente o campeonato asiático e o pré olímpico mundial para conseguirem a vaga olímpica.

Os sul-coreanos venceram seis dos sete jogos que disputarão no pré olímpico mundial e são credenciados pela medalha de bronze na Copa do Mundo de 2005 e quinta posição em 2007, quando acabou caindo nas quartas de finais diante dos americanos.

Já os japoneses, atuais medalhistas de bronze nos Jogos Olímpicos, venceram a Coréia no pré olímpico continental num emocionante 4x3 e se mostram grandes candidatos ao pódio em Pequim. Na Copa do Mundo do ano passado, o time foi medalha de bronze depois de vencer a Holanda por 5x0 e cair nas semi finais diante de Cuba por 5x3.

Canadá e Taipei poderão surpreender e conseguir vaga nas semi finais da competição. Os canadenses foram vice campeões do pré olímpico mundial mesmo perdendo para Austrália, que vacilou contra países sem tradição e ficou sem vaga. Perdeu para o México no qualificatório americano e por isso ficou sem chances de disputar a vaga com os EUA. Na Copa do Mundo do ano passado ficou na quinta posição de seu grupo sem se classificar para as quartas de finais, perdendo novamente para Austrália e até para Holanda.

Já a equipe de Taipei conseguiu vencer oJapão no último mundial mas acabou derrotado pelos mexicanos, que não passaram sequer às quartas de finais. Nas quartas, o time perdeu para a Holanda.

Os holandeses, campeões europeus, ficaram em quarto no último mundial e podem surpreender. Perderam para Australia, que apesar de atual vice campeã olímpica não conseguiu a vaga. Ganharam o campeonato europeu sem grandes dificuldades, mas vale lembrar que o continente menos desenvolvido no esporte é o velho continente.

A equipe da China deve fazer o mesmo que Grécia fez em 2004. Perdeu todos seus jogos mas jogou com dignidade, mostrando evolução nos principais fundamentos. Ao contrário de sua parte capitalista, a China não tem a mínima tradição no esporte

Aposta

Cuba- Ouro

EUA- Prata

Coréia do Sul- Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS

O lugar mais alto do pódio no beisebol sempre foi dividido por Cuba (com três ouros) e Estados Unidos (com um). Contudo, neste ano foi a vez das duas nações pararem diante da surpreendente Coréia do Sul. Equipe de melhor campanha na primeira fase, o país foi absoluto na competição, com nove vitórias em nove partidas.

Na final, diante de Cuba, os sul-coreanos venceram por 3x2, com grande atuação da defesa, que foi sólida o bastante para conter os ataques cubanos na última entrada, quando os atletas da Ilha de Fidel conseguiram rebatidas boas, mas não suficientes para marcar o ponto de empate.

O duelo esperada para a final aconteceu na semi final. Isso porque Cuba e EUA não conseguiram bater a Coréia do Sul na primeira fase, o que fez com que os rivais fechassem em segundo e terceiro na fase c lassificatória e caíssem juntos nas semi finais. Na primeira fase, Cuba venceu por 5x4. Nas semi finais, vitória mais fácil, por 10x2. Mas o placar não demonstra a tensão do jogo, que esteve equilibrado até a última entrada, quando os cubanos fizeram seis corridas.

Os japoneses, que ficaram em quarto na classificação, caíram nas semi finais diante dos sul-coreanos, não conseguindo repetir a partida que fizeram na final do campeonato asiático, quando venceampor 4x3. A partida terminou 6x2 para os coreanos.

No softbol, as favoritas são as norte americanas, que venceram todos os três torneios olímpicos já disputados, em 1996, 2000 e 2004. Além disso, as musas venceram as duas últimas Copas do Mundo, em 2007 e 2006, vencendo em ambas as japonesas.

O time do Japão, medalha de prata em 2000 e bronze em 2004, conseguiu vencer as temidas americanas na final da Copa do Mundo de 2005 e podem conseguir brigar de igual para igual com as favoritas. No mundial de 2006, o esquisito formato das competições de softbol acabou por tirar das japonesas o título do mundo.

Em todas as competições envolvendo seleções de softbol, as semi finais são esquisitas. Os dois primeiros colocados jogam entre si e o vencedor se classifica automaticamente para a final. O perdedor desse jogo disputa contra o vencedor da disputa entre o terceiro e o quarto colocado para jogar novamente por uma vaga na final. O perdedor da disputa entre terceiro e quarto é eliminado inclusive da disputa do bronze, que fica com o perdedor da partida entre o perdedor dos primeiros colocados com o vencedor do terceiro e quarto.

Desta forma, as japonesas e americanas, melhores na fase de classificação, se enfrentaram na primeira semi final e as orientais venceram por 3x1 e foram diretamente para a final. As americanas venceram as australianas por 5x1 e foram para a final, em que dessa vez confirmaram o favoritismo e passaram por 3x0.

Além das duas equipes, outros dois times conseguiram a classificação no mundial de 2006, que deu quatro vagas para os Jogos Olímpicos.

A Austrália, atual medalha de prata olímpica, e que ficou com o bronze nas outras duas edições que o softbol fez parte dos Jogos, ficou com o bronze no mundial, depois de vencer a China por 1x0 no duelo entre o terceiro e o quarto da primeira fase. O time nunca venceu as americanas em competições importantes e tem como real objetivo a medalha de prata.

O time do Canadá ficou em quinto no mundial e conseguiu a vaga olímpica pois a China, que tinha a sua garantida por ser sede olímpica, conseguiu uma sofrida classificação. Depois de perder para EUA e China na primeira fase, o time venceu a equipe te Taipei por 3x2 e perdeu para Austrália por 7x2 e terminou na quinta posição. A medalha é pouco provável, mas o time tentará a quarta vaga para as semi finais e daí tentar algo melhor.

A China, medalha de prata em 1996, está fora do pódio deste então e vem com tudo para fazer a festa da torcida com ao menos um bronze. A derrota por 1x0 para o Japão foi tão dolorosa no mundial do ano passado foi quase tão dolorosa quanto a para Austrália na "primeira semi final", o que fez com que o time amargasse a quarta posição.

O time da Holanda venceu o pré olímpico que envolveu times da Europa e da África mas não deve criar perigo para as rivais olímpicas. No mundial, ficou em 11º lugar com três vitórias em sete jogos perdendo para todos os times que conseguiram classificação para Pequim.

Taipei e Venezuela entram como franco atiradores. Campeões continentais em 2007, ficaram perto de conseguir a vaga pelo mundial, em que terminaram em sétimo e oitavo respectivamente. Na primeira fase, se enfrentaram com vitória para as sul-americanas, que posteriormente perderam para Itália por 2x1, ficando fora da disputa do torneio. Já as asiáticas, perderam para Canadá por 3x2 e foram eliminadas depois de se classificar para a segunda fase.

Aposta

EUA- Ouro

Japão- Prata

China- Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Numa das maiores surpresas dos Jogos Olímpicos, a equipe americana de softbol terminou sem a medalha de ouro, terminando de forma amarga seu ciclo olímpico no esporte, que será excluído de Londres 2012.

O regulamento colocou as duas primeiras colocadas na primeira fase, EUA E Japão, frente a frente para decidir o primeiro dos classificados para a final. Nesta oportunidade, as americanas venceram por 4x1.

Posteriormente, o Japão, que venceu por 4x3 a Austrália na disputa por uma das vagas na final depois de cinco innings de prorrogação, enfrentou novamente as americanas e, desta vez, saiu com a vitória e a medalha de ouro. As japonesas venceram por 3x1, atribuindo a primeira derrota olímpica da história das americanas.

A medalha de bronze, conqusitada pela Austrália, começou a ser construída com a vitória por 5x3 sobre o Canadá. Terceiro e quarto na primeira fase, os times se enfrentaram por uma vaga na disputa de uma vaga na final. Resultado de 5x3 para o time da Oceania.

A equipe da China decepcionou e não foi para as "semi finais", ganhando apenas duas partidas e perdendo para Taiwan e Japão. A Venezuela conseguiu apenas uma vitória, em cima da Holanda, que ficou em último, enquanto Taiwan jogou fora a classificação na última rodada, quando perdeu para a lanterna Holanda por 4x2.

Favoritos no trampolim acrobático

O trampolim acrobático entrou no programa dos Jogos Olímpicos em 2000, em Sydney. Desde lá, foram entregues quatro medalhas de ouro, duas no individual feminino e duas no individual masculino. Em Pequim, não será diferente, e serão duas medalhas entregues, uma na competição feminina e outra no masculino.

Dentre as mulheres, a campeã mundial é a russa Irina Karavaeva, que foi campeã mundial em 2000 e deixou a medalha escapar em 2004. Ela já foi três vezes campeã européia e outras três campeã do mundo. No mundial do ano passado, ela obteve a nota de 38,60. Na final da Copa do Mundo, sofreu uma queda e ficou na sexta posição. Outra russa, Natalia Chernova também brigará pela medalha mas está num degrau abaixo, não conseguindo medalha no último mundial mas foi vice em 2005, atrás apenas de sua compatriota.

A chinesa Shangshang Huang foi vice campeã mundial e terá de contar com a torcida se quiser ficar com a medalha. Medalha de bronze em Atenas, ela ficou no mundial do ano passado, à meio ponto da russa. Porém, na final da copa do Mundo de 2006, ficou na oitava posição depois de sofrer uma queda em sua apresentação.

Quem ficou com o bronze no último mundial foi a canadense Rossannagh Maclennam, campeã pan-americana da modalidade e uma das maiores vencedoras da modalidade dentre as que ainda competem. Porém, outra canadense deverá das mais trabalho em Pequim. Karen Cockburn sofreu uma queda no último mundial e ficou na oitava posição. Medalha de bronze em Sydney e prata em Atenas, ganhou a medalha de ouro na final da Copa do Mundo de 2006 e é uma das favoritas ao título.

Quem corre por fora é a alemã Anna Dogonadze, que vem conseguindo sempre bons resultados em finais de mundiais e copas do mundo mas nunca conseguiu um pódio importante. No último mundial foi quinta colocada, uma posição à frente da posição obtida ano passado.

Aposta

Irina Karavaeva(RUS) Ouro

Karen Cockburn (CAN) - Prata

Shangshang Huang (CHN) - Bronze

Dentre os homens, os favoritos vêm do país anfitrião dos Jogos Olímpicos. No mundial do ano passado, teve uma dobradinha dos chneses, com Shuai Ye em primeiro e Dong Dong em segundo, separados apenas por sete décimos. Os dois são novos e conseguiram seus primeiros grandes resultados neste mundial

Quem ficou com o bronze no último mundial foi Yasuhiro Ueyama, que somou apenas dois décimos a menos que Dong. O japonês foi campeão da final da Copa do Mundo de 2006, quando somou 40.80 ponyos. Outro japonês, Tetsura Sotomora vem conseguindo medalhas em mundiais, como o bronze de 2005 e a prata na final da Copa de 2006. Irá brigar pelo pódio.

O alemão Henrik Stehlik, medalha de bronze em Atenas, foi quinto no último mundial

Aleksander Russakov, medalha de prata na final da Copa do Mundo de 2006, terminou em sétimo no mundial do ano passado e terá de melhorar um pouco se quiser manter a tradição russa na modalidade, em que o país levou medalha nas duas disputas olímpicas já ocorridas. Ele, campeão mundial de 2005, não vem em uma boa fase mas tem tudo para medalhas.

Aposta

Shuai Ye (CHN) - Ouro

Aleksander Russakov (RUS) - Prata

Yasuhiro Ueyama(JAP)- Bronze

Favoritos no handebol

As análises dos esportes estão chegando ao fim. Faltando 50 dias para os Jogos Olímpicos, faltam ser analisados além do handebol, esporte que será visto hoje, apenas volei de praia, tawekondo, basquete, atletismo, natação, trampolim acrobático, beisibol, softbol, hóquei na grama e tênis.

No handebol, a classificação dos times asiáticos veio de uma forma muito conturbada. A disputa de um torneio pré olímpico continental foi repetida a pedido da Federação Internacional de Handebol que ordenou a anulação das disputas masculina e feminina, disputados em setembro de 2007, ante os protestos da Coréia do Sul.
A IHF determinou a medida depois de Coréia do Sul e Japão denunciarem um esquema de favorecimento para Kuwait e Cazaquistão, que tinham levado as vagas no masculino e feminino, respectivamente.
As autoridades da Coréia do Sul apresentaram um protesto formal pela péssima atuação da dupla de árbitros jordanianos escalada de última hora para a partida entre a equipe e o Kuwait, em 1º de setembro.A partida acabou surpreendentemente vencida pelo adversário por 28 a 20, classificando os kuwaitianos a Pequim.

Inicialmente era prevista a presença dos alemães Lemme e Ullrich, mas ambos foram substituídos horas antes do início da partida pelos jordanianos.O russo Alexander Kozhukov, delegado da IHF, repreendeu os árbitros publicamente mais de uma vez. A federação determinou que o Pré-olímpico fosse disputado novamente até o fim de janeiro na Romênia.
Porém, os kuwaitianos se recusaram a voltar à quadra.

O país contou com a influência do príncipe Sheikh Ahmed Al-Fahad Al-Sabah, membro da Federação Asiática de handebol e do Conselho Olímpico da Ásia. Ele queria manter a vaga conquistada no torneio masculino.
Al-Sabah não só se recusou a aceitar a nova disputa, mas também ameaçou punir os países que participassem da competição. Com isso, Kuwait, Emirados Árabes, Qatar e Cazaquistão apoiaram a decisão de não participar do Pré-olímpico novamente.
Com isso, apenas Coréia do Sul e Japão repetiriam as partidas no masculino e no feminino, com partida entre as duas seleções nas duas disputas.

No handebol masculino, o grupo A é o do Brasil e é composto por Croácia, Polônia, além de França, Espanha e China (país-sede).

A China pode ser considerado uma carta fora do baralho. Classificada apenas pelo fato de ser país sede, não vem disputando os campeonatos mundiais e deve ser um saco de pancadas do grupo.

O Brasil, 19º colocado nos últimos dois mundiais, pode engrossar partidas diante dos adversários europeus mas deve conseguir apenas uma vitória no grupo e ficar na quinta posição, para disputar o torneio de consolação com os eliminados da outra chave. O time conseguiu a vaga graças ao título alcançado no pan-americano do ano passado, quando chegou ao bi campeonato.

Os outros quatro países provavelmente serão os quatro classificados para as quartas de finais.

O time da Polônia é favorito para ficar com o primeiro lugar na chave somente pelo fato de ser atual vice campeão mundial pois não vem conseguindo bons resultados. A vaga foi conseguida durante o primeiro pré olímpico mundial, jogando diante de Islândia, Argentina e Suécia. A equipe não mostrou um excelente handebol, empatando com os suecos,tradicionais no esporte mas que vivem uma péssima fase, e venceram a Argentina e a Islândia com dificuldades. No mundial do ano passado, perdeu para a França na fase de classificação mas se recuperou nas quartas e na semi ao bater Rússia e Dinamarca. No campeonato europeu, no início deste ano, sequer ficou entre as quatro melhores, conseguindo apenas a vaga para os pré olímpicos mundiais.

O time da França, quarto colocado no último mundial e terceiro em 2005, não conseguiu por muito pouco a classificação pelo campeonato europeu deste ano, quando perdeu nas semi finais para os croatas por apenas um gol de diferença, ficando de fora da disputa pela única vaga direta do continente. No pré olímpico mundial, conseguiu a primeira colocação no segundo torneio, em que disputou a vaga com Tunísia, Espanha e Noruega e ficou com o título do torneio. No mundial de 2007, venceu a Croácia nas quartas de finais e perdeu para Alemanha e Dinamarca, ficando na quarta posição. Mostrou não ser um time consistente quando perdeu para Islândia na primeira fase do mundial de 2007, mas posteriormente passou pela Polônia.

A Espanha foi campeã mundial de 2005 mas não conseguiu repetir o título em 2007, caindo nas quartas de finais diante da Alemanha. A vaga olímpica veio com o vice campeonato do segundo torneio pré olímpico, quando perdeu para frança. Neste mundial, perdeu para a Croácia. No europeu deste ano, perdeu para Suécia e França por um gol e ficou longe da vaga direta.

A Croácia foi vice campeã mundial em 2005 e ano passado fechou o torneio na quinta posição. A vaga olímpica veio com o título do terceiro pré olímpico, quando derrotou Rússia, Argélia e Japão. O passaporte para Pequim poderia ter vindo mais cedo, mas o time perdeu para Dinamarca na final do europeu por 24x20. Neste torneio, o time já havia perdido na primeira fase para os próprios dinamarqueses mas bateu a Polônia para conseguir vaga nas semi finais.

Acredito que Croácia e França ficarão nas duas primeiras posições e Espanha e Polônia briguem pela terceira vaga. Se fosse uma aposta, colocaria Croácia em primeiro, França em segundo, Polônia em terceiro e Espanha em quarto. O Brasil corre por fora por uma vaga e pode surpreender o time da Espanha ou da Polônia, mas é complicado.

O grupo B será formado por Alemanha, Dinamarca, Rússia, Coréia do Sul, Islândia e Egito. O Egito, apesar de cada vez melhor, não deve conseguir a classificação. O time que ficou em 17º no último mundial e 14º em 2005, deve conseguir emplacar bons resultados, mas falta algo ainda para conseguir vitórias diante dos times europeus. Sua única chance de vitória seria diante da Coréia, que ficou em 15º no último mundial depois de derrotar por 36x30 os africanos no torneio de consolação. A vaga sul coreana veio de forma conturbada(leia no início da matéria).

Os atuais campeões mundiais são os alemães que são so favoritos no grupo B da competição. Depois da nona posição em 2005, os germânicos conseguiram o título vencendo a Islândia na única partida diante de um dos times da chave. Já com a vaga olímpica garantida, o time disputou o campeonato europeu neste ano, que valia como pré olímpico, e ficou na quarta posição com derrotas para a Dinamarca, nas semi finais, e para França na luta pelo bronze. Apesar disso, é favorito para ficar com a primeira das vagas.

Os dinamarqueses, campeões do mais difícil torneio continental do mundo, podem até conseguir a primeira posição do grupo, mas é mais provável que fique na segunda posição. O time ficou com a medalha de bronze no último mundial tendo vencido a Islândia na prorrogação nas quartas de finais e perdido para Polônia nas semi finais. Durante o torneio, o time que ficou apenas em 13º no mundial de 2005, venceu a Rússia e Espanha o que faz com que o time deva ficar com a segunda posição no grupo.

Rússia e Islândia devem brigar pela terceira posição. O primeiro ficou em sexto no mundial depois de cair nas quartas de finais diante da Polônia enquanto o segundo ficou em oitavo depois de perder na prorrogação para Dinamarca. Neste mundial, os dois se enfrentaram com vitória russa por 28x25. Os dois times foram muito mal no campeonato europeu, em 14º e 11º respectivamente. A vaga russa veio com o vice campeonato do terceiro pré olímpico mundial vencendo Japão e Argélia sem dificuldades. Já os islandeses, venceram de forma heróica os suecos por 29x25 na disputa pela segunda posição do primeiro torneio pré olímpico.

Os oito times europeus em disputa devem passar para as quartas de finais. De acordo com minhas apostas, Alemanha enfrentaria os espanhóis num confronto que envolveria os dois últimos campeões mundiais. Pelos desempenhos recentes, colocaria a Alemanha como semi finalista mas em um jogo equilibradíssimo. Acredito num confronto entre Croácia e Islândia, com vitória croata

Agora, as outras quartas de finais iriam pegar fogo. Rússia X França e Dinamarca X Polônia seriam jogos que eu não me arriscaria palpitar. Isso, se os confrontos acabem estes mesmo, já que as posições apostadas devem ser trocadas devido a dificuldade e equilíbrio das equipes do velho continente.

"Pararei" os palpites por aqui, mas mantendo a tradição de todas as competições dos Jogos Olímpicos de Pequim, colocarei minha aposta para os três primeiros colocados. Será um chute...

Aposta

Croácia- Ouro

Dinamarca- Prata

Alemanha- Bronze

O torneio feminino olímpico não deverá ser menos equilibrado. Com domínio das equipes européias, a competição tem tudo para ser uma das mais emocionantes dos Jogos Olímpicos, mesmo sem a atual campeã olímpica, Dinamarca.

No grupo A, Noruega, Romênia, Angola, China, Cazaquistão e França.

Neste grupo, a equipe do Cazaquistão deve ser o saco de pancadas do grupo. Décimo oitavo no último mundial, o time conseguiu a vaga no confuso campeonato asiático, que no caso das mulheres não teve a repetição do torneio, mantendo a vaga para as cazaques.

A China deve ficar de fora da segunda fase. Apesar de ter feito um bom papel em 2004, quando ficou na sexta posição, o time decaiu bastante ficando em 17º no mundial de 2005 e 21º em 2007, perdendo para seleções inexpressivas como Japão e Tunísia.

A equipe da Angola pode surpreender não só na fase de grupos como na segnda fase. As africanas surpreenderam no mundial do ano passado ao passar pela Áustria na primeira fase, indo em segundo lugar no grupo paraa fase seguinte. A surpresa continuou na segunda fase, quando venceu França, Croácia e Macedônia, parando apenas nas quartas de finais diante da Alemanha por 33x30. Candidatas à surpresa da competição, podendo até roubar uma terceira posição do grupo.

A França poderá lutar pelas primeiras posições, tendo chances de vitória diante da Romênia e da Noruega, mas precisará de muito cuidado diante das angolanas, que venceram o confronto entre as seleções no mundial de 2007. Neste torneio, a França ficou na quinta posição depois de ser eliminada pela Romênia nas quartas de finais por 34x31. A vaga olímpica veio no terceiro pré olímpico continental, com vitórias sobre Costa do Mafím, Coréia do Sul e Congo. No europeu de 2006, classificatório para Pequim, o time perdeu nas semi finais para Noruega, que se tornaria campeã do campeonato.

A Romênia deverá ficar com a segunda vaga do grupo. Quarta colocada no último mundial, as romenas venceram as francesas no torneio o que demonstra o favoritismo para a segunda vaga. A vaga olímpica veio no segundo torneio pré olímpico, com vitórias sobre Hungria, Japão e Polônia.

A Noruega é favorita para o grupo. Atual campeã européia e vice campeã mundial, a equipe tem tradição no esporte e brigará por uma medalha. No mundial do ano passado, o time perdeu para a França na segunda fase mas se recupetou no mata-mata se classificando para a final.

No grupo, colocaria as norueguesas em primeiro, a Romênia em segundo seguido por França e Angola.

O grupo B terá uma briga mais parelha pelas quatro vagas. As equipes integrantes são Brasil, Suécia, Coréia do Sul, Hungria, Alemanha e Rússia. As análises são muito complicadas de serem feitas pelo tamanho do equílibrio do grupo.

Alemanha e Rússia devem conseguir as duas primeiras vagas da chave. As russas são campeãs mundiais, no torneio em que empataram com o Brasil e superaram as húngaras nas quartas de finais. Já as alemãs, ficaram com o bronze no mundial, em que empataram com a Hungria e perderam para Romênia nas primeira fase, para depois superá-las na disputa pelo bronze.

A Hungria é favorita para a terceira vaga, apesar de que as quatro equipes restantes do grupo joguem um handebol parecido e possam brigar palmo - a - palmo pelas quartas de finais. As húngaras venceram as suecas na luta pela quinta posição do europeu sem grandes dificuldades e no mundial do ano passado caíram nas quartas de final por um gol de diferença diante da Rússia.

Coréia do Sul e Brasil deverão brigar pela última vaga do grupo. As asiáticas, prata nas duas últimas olímpicas, nas quais eliminou o Brasil nas quartas de finais, ficaram em sexto no último mundial mas perderam para as brasileiras no mundial de 2005, quando as sul-americanas conseguiram a sétima posição. O Brasil acabou tendo seu mundial crucificado ano passado numa inesperada derrota para a Macedônia, eliminando o time ainda na primeira fase. Depois, empatou com a Rússia ficando apenas um gol da classificação, que seria um milagre devido a derrota na segunda rodada.

Acredito que as suecas são as mais fracas do grupo, apesar de que irão dar muito trabalho para todos os times. Elas não se classificaram para o mundial de 2007 e ficaram na sexta posição do europeu de 2006. A vaga olímpica veio com o vice campeonato no primeiro pré olímpico mundial, quando perdeu para Alemanha por apenas um gol e venceu Cuba e Croácia.

Apesar de ser muito complicado de se prever, ainda me arrisco em palpitar em algumas partidas das quartas de finais. A campeã do grupo A deve ser a Noruega e enfrentaria o Brasil, quarta força da chave B. Uma vitória brasileira seria heróica, mas muito difícil de acontecer, apesar das brasileiras terem vencido as norueguesas em torneios preparatórios.

Outro jogo que eu apostaria seria na campeã do grupo B Rússia contra a Angola, num jogo parecido com a quarta de final citada acima. A Angola é uma força emergente no handebol e terá que se superar muito para conseguir bater a tradicional equipe russa, atual campeã mundial.

Nas outras quartas de finais, não sei em quem apostaria. É complicado arriscar palpites, por isso termino com minha tradicional aposta para as medalhistas, mas é um chute...Um chute...

Aposta

Noruega- Ouro

Rússia- Prata

Alemanha- Bronze

Últimos favoritos na canoagem

A canoagem é um dos tantos esportes de domínio quase total dos europeus. Na canoagem velocidade feminina, é difícil alguma das 9 medalhas saírem do velho continente. Destaque para a briga entre Hungria e Alemanha, que devem ficar com ouro e prata nas três provas.
Na canoa masculino, o domínio europeu não é supremo, mas é enorme. Possivelmente atletas da China e de Cuba subirão ao pódio, mas provavelmente acompanhado de europeus, mais precisamente alemães, que também dominam essa modalidade do esporte.
No caiaque masculino, a Alemanha também domina, novamente com a Hungria na cola. A única modalidade da canoagem em que os alemães não são tão favoritos e na slalom.
Nela, eslovacos devem repetir resultados de Atenas, quando ganharam três medalhas.

Quadro de 2004 Apostas para 2008
Alemanha 4ouros 4 pratas 1 bronze Alemanha 6ouros 4 pratas 5 bronzes
Hungria 3 1 2 Hungria 4 2 1
Eslováquia 2 1 1 Eslováquia 3 - -
França 2 - 1 Grã Bretanha 2 1 -
Espanha 1 1 - Canadá 1 1 -
Canadá 1 - 2 França - 2 1
Noruega 1 - 1 Espanha - 2 -
China 1 - - República Tcheca -2 -
Suécia 1 - - Polônia - 1 2
Austrália - 2 - Bielorussia - 1 -
Itália - 2 - Itália - - 1
Grã Bretanha - 1 2 Cuba - - 1
Rússia - 1 2 Romênia - - 1
Cuba - 1 - China - - 1
EUA - 1 - Noruega - - 1
Nova Zelândia - 1 - Lituânia - - 1
Bielorussia - - 1
Polônia - - 1
República Tcheca - - 1
Ucrânia - - 1




Para terminar as análises da canoagem, as provas de slaloom. A canoagem disputada em corredeiras é disputada em olimpíadas desde 1972 e atualmente tem quatro provas em disputa. O C-1 e o C-2 para homens, além do k-1 para homens e para mulheres.

No C-1 individual masculino, o eslovaco Michal Martikan é o favorito para medalha de ouro. Medalha de ouro da prova nos Jogos de Atlanta 1996 e prata em 2000 e 2004, o experiente atleta é o atual campeão mundial da competição. No currículo, tem 11 medalhas em mundiais, sendo prata em 2006 e bronze no ano de 2005 além do ouro em 2002 e 2003.No mundial, ficou 1s36 na frente do medalhista de prata.

O francês Tony Estanguet é seu maior rival. Atual bi campeão olímpico da prova(em 2004 venceu por menos de 0s1), Tony foi vice campeão mundial ano passado perdendo no terceiro quarto da descida segundos preciosos. Em mundiais, é freguês de Michael. Em olimpíadas, quem é o freguês é o eslovaco. Vamos ver em Pequim...

A medalha de bronze deverá ser outra disputa emocionante. O atual medalhista de bronze em mundiais é o australiano Robin Bell,que ficou com a quarta posição em Atenas 2004 e nono em Sydney 2000.

O alemão Jan Benzien ficou em quarto no último mundial e tenta subir ao pódio, assim como seu compatriota Stefan Pfannmoeller fez em Atenas 2004. Vem sendo bastante consistente nos campeonatos, sempre entre os primeiros, mas nunca com o título de competições importantes. Seu maior êxito foi ganhar a vaga na equipe de Stefan, que foi bronze no mundial de 2006.

O britânico David Florence ficou em quinto no mundial, a menos de 1s da medalha de bronze. Deverá ser outro atleta a brigar pelo terceiro lugar. O mesmo acontecendo com Pierre Labarelle, da França, sexto colocado nos últimos dois mundiais.

Aposta

Michal Martikan (ESL)- Ouro

Tony Estanguet (FRa) - Prata

Jan Benzien (ALE) - Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Michal Martikan conquistou mais um ouro para a Eslováquia ao vencer a prova com um total de 168s, com uma penalização de 2s. A prata foi de até forma surpreendente, para o britânico David Florence. Robin Bell foi bronze, pegando a medalha que havia lhe escapado em Atenas. O equilíbrio da competição fez com que dois favoritos, Tony Estanguet e Jan Bezien, ficassem pelo caminho e não chegassem á final.

Na competição do C2 masculino, a dupla favorita é a dos irmãos Peter e Pavel Hochschorner, atual bi campeã olímpica da competição e campeã mundial no ano passado, em evento disputado em Foz de Iguaçu. A vitória deverá ser tranquila, mesmo tendo ficado apenas com o bronze no mundial de 2006.

Os franceses Pierre Luquet e Christophe Luquet, também irmãos, ficaram com a medalha de prata na última edição do mundial mas não parecem capazes de bater os atuais bi campeões olímpicos.

Os italianos Andrea Benetti e Erik Masoero parecem estar mais maduros que em Atenas, quando ficaram na sexta posição. Atuais medalhistas de bronze no mundial, vêm conquistando resultados importantes em Copas do Mundo.

Os alemães Marcus Becker e Stefan Heize, quartos colocados no último mundial menos de meio segundo da medalha de bronze, terão chances reais de pódio. Vice campeões mundiais de 2006, são atuais vice campeões das olimpíadas e apesar da fase não ser tão boa, devem subir ao pódio.

Os tchecos Jaroslav Volf/Ondrej Stepanek foram medalha de bronze na última edição dos Jogos Olímpicos e foram campeões mundiais de 2006. Ano passado, ficaram apenas com a quinta posição no mundial, mas chegarão em Pequim como um dos favoritos para medalha.

Aposta

Peter e Pavel Hochschorner (ESL)- Ouro

Jaroslav Volf/Ondrej Stepanek (RTC)- Prata

Marcus Becker e Stefan Heize(ALE) - Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Peter e Pavel Hochschorner ficaram com a medalha de ouro na prova mesmo tendo levado uma punição de 2s em cada uma das descidas na final. Ainda assim ,ficaram 2s á frente dos tchecos Jaroslav Volf/Ondrej Stepanek que ficaram com a prata e quase sete á frente dos russos que surpreenderam no bronze, tirando por menos de 1s o terceiro lugar dos franceses, que fizeram a melhor segunda descida entre todos mas haviam falhado na primeira. Os alemães ficaram em sexto depois de terem feito o melhor tempo nas semi finais. Erraram feio e se esforçaram para não sofrer 50s de punição.

Na prova do k-1, a França continua como país dominante da competição. O atual campeão olímpico Benoit Peschier deu lugar na equipe para o atual campeão mundial da prova Sebastien Cambot na equipe nacional.

O alemão Fabian Doerfler terminou o ano de 2007 como líder do ranking da Copa do Mundo e foi prata no campeonato mundial, menos de 2s atrás do francês.

O britânico Campbell Walsh, medalhista de prata em Atenas 2004, terminou na terceira posição nos últimos dois mundiais além de ser o atual campeão europeu. Ficou em quarto no ranking da Copa do mundo de 2007 e é um dos favoritos para medalha.

O suiço Michael Kurt foi vice campeão do ranking da Copa do Mundo ano passado mas não foi bem no mundial do ano passado. Tem chances de pódio, assim como o italiano Daniele Molmenti, quinto colocado no mundial do ano passado e o espanhol Cerles Santiago, sexto colocado.

Aposta

Campbell Walsh (GBR) - Ouro

Sebastien Cambot (FRA) - Prata

Fabian Doerfler (ALE) - Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Fabian Doerfler perdeu a vaga para Alexandre Grimm na equipe alemã. E os alemães não se arrependeram. Grim passou de quarto para primeiro em relação as semi finais e ficou com o ouro com pouco mais de meio segundo sobre o francês Fabien Levere. O bronze ficou para o atleta de Togo, que só esteve em seu país uma vez, Benjamin Boukept. Campbell Walsh teve problemas nas semi finais e ficou distante da final.

Na única prova feminina em disputa na canoagem slalom, a alemã Jennifer Bongardt, nona colocada em Atenas 2004, é a atual campeã mundial da prova além de ter sido medalhista de bronze no mundial de 2006.
Porém, a eslovaca Elena Kaliska, atual campeã olímpica e quarta colocada nos Jogos de 2000, é a real favorita para a prova. No mundial do ano passado, ela ficou apenas 0s94 atrás da campeã, não conseguindo o título mundial pela segunda vez seguida, já que foi quarta colocada no mundial de 2006.

A tcheca Stepanka Hilgertova foi bronze no mundial do ano passado apenas 1s50 atrás da medalha de ouro. Quinta colocada nos Jogos de Atenas, ela foi campeã olímpica de 1996 e 2000 e aos 40 anos tenta sua terceira medalha olímpica.
A birtânica Fiona Pennie, vice campeã mundial de 2006 e sétima em 2007 tem chances de medalha, assim como a francesa Mathilde Pichery, quinta colocada no mundial de 2007 e sexta em 2006 .

Aposta

Elena Kaliska (ESL) -Ouro

Stepanka Hilgertova (RTC) - Prata

Jennifer Bongardt (ALE) - Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Elena Kaliska confirmou a fama de seu país na canoagem slalom e ficou com a medalha de ouro com uma incrível superioridade de 14s sobre a segunda colocada, a australiana Jacqueline Lawrence. A austríaca Violetta Petters foi bronze.Stepanka Hilgertova levou 150s de penalização e ficou em nono, depois de passar em terceiro nas semi finais. Jennifer Bongardt levou 50s de penalização nas semi finais e ficou em 16º.