domingo, 1 de junho de 2008

Hoje, serão analisadas as provas de maratonas aquáticas, que farão sua estréia nos Jogos Olímpicos. A prova terá 10km em águas abertas e contará com a participação de 25 atletas em cada sexo, com três atletas brasileiros, duas mulheres e um homem. Somente Russia, Brasil e grã Bretanha conseguiram esta proeza.



Quadro de apostas
Russia 2ouros - -
EUA - 1 -
Grã Bretanha -1-
Alemanha - -2

Na prova feminina, a disputa será intensa. A alemã Angela Maurer vem como a mais regular das atletas, com resultados constantes nas Copa do mundo e a sétima posição no mundial de Sevilha deste ano, que lhe deu a vaga para Pequim. Em mundiais, ela foi prata nos 10km de 2003 e em 2006, foi medalha de ouro no campeonato europeu.
Porém, o favoritismo cai em cima da russa Larissa Ilchenko. Campeã mundial deste ano, na prova que chegou ao tri campeonato, ela tem reais chances de ser a primeira campeã olímpica da prova.
Porém, adversárias não faltarão. Edith Van Dijk, experiente nadadora, conseguiu a vaga olímpica com a 11ª posição no mundial de Sevilha, sendo a melhor européia na competição depois das 10 primeiras. Versátil, ela tem medalhas em mundiais nas provas de 5km, 10km e 25km, sendo seis vezes medalha de ouro. Ela havia parado de nadar, mas voltou a ação para realizar o sonho olímpico.

A americana Chloe Sutton pode ser considerada uma das maiores favoritas para a prova, mas precisou de sorte para se classificar. Terceira colocada na seletiva norte americana para o mundial de Sevilha, ela só teve a chance de nadar o evento teste da China, que deu as últimas 10 vagas em Pequim, pelo fato de sua compatriota que havia lhe vencido no campeonato americano Kirsten Groome, não ter conseguido a vaga para os Jogos. Desta forma, Chloe pode tentar a vaga pelo evento teste, em que venceu com quase 1 minutos de vantagem, provando ser uma grande candidata para medalha.

Apenas Brasil e Grã Bretanha conseguiram mandar duas atletas para a prova feminina. As européias vão com Cassandra Patten, terceira no mundial de Sevilha e prata no ano passado, e que nadará também nas piscinas de Beijing, e Keri-Anne Payne, que foi oitava no mundial deste ano.
Já o Brasil irá com Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha. A primeira, tem muitas medalhas em etapas da Copa do mundo e foi prata no mundial de 2006, sendo uma das possíveis medalhistas enquanto Ana Marcela chegará aos Jogos com 16 anos e poderá surpreender.

A chilena Kristel Kobrich , experiente nadadora que também nadará as provas dos 400m e 800m em Pequim, poderá surpreender mesmo depois de decepcionar no mundial e conseguir a vaga somente pelo evento teste.
Yurema Requena, da Espanha, e Natalie Du Toit, da África do Sul tem chances de medalha depois da terceira e da quarta posição no mundial deste ano.
Chances do Brasil: http://brasilempequim2008.blogspot.com/2008/05/jovem-revelao-do-brasil.html
http://brasilempequim2008.blogspot.com/2008/05/chance-real-de-medalha-no-mar.html
Aposta
Larissa Ilchenko(RUS) - Ouro
Chloe Sutton (EUA) - Prata
Angela Maurer (ALE) - Bronze

NOS JOGOS OLÍMPICOS
A russa Larissa Ilchenko esteve o tempo todo no pelotão intermediário, atrás das britânicas que lideraram toda a prova. Nos últimos 500m, entretanto, ela deu seu tradicional sprint final e venceu mais uma prova, totalizando cinco anos sem perder sequer uma competição que disputa. Com um final de prova igual ao dela é realmente muito complicado batê-la.
As britânicas Karry Anne Payne e Cassandra Patton lideraram a prova inteira, desde a largada, nadando juntas numa espécie de trabalho em equipe e chegaram na segunda e terceira posições, garantindo duas britânicas no pódio, mas perdendo o sprint final para a russa.
A alemã Angela Maurer, assim como as brasileiras Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha fizeram uma prova regular, sempre entre as primeiras, mas não conseguiram mostrar explosão no fim para garantir a medalha, chegando em quarto, sétimo e quinto respectivamente.
A holandesa Edith Van Dijk e americana Chloe Sutton não nadaram bem a prova, sentiram o rítmo e terminaram em 14º e 22º respectivamente. Entre elas, em 16º, chegou a sul-africana
Natalie Du Toit, que nadou com apenas uma perna, já que sofreu um acidente em 2001.



A prova masculina também promete. O russo Vladmir Dyatchnin talvez seja o maior favorito. Atual bi campeão mundial da prova, o nadador é constante e preciso e atualmente é o melhor do mundo na prova olímpica.


O italiano Valerio Cleri ficou em oitavo no mundial deste ano, conseguindo a anti penúltima das vagas, mas ele pode ser considerado um dos possíveis medalhistas. Mesmo sendo 15º no mundial de 2007, ele tem medalhas importantes nas etapas da Copa do mundo.

O alemão Thomas Lurz abriu mão de competir nas piscinas para seguir o sonho olímpico no mar. Medalha de bronze no mundial deste ano, foi campeão europeu por duas vezes e ainda tem no currículo a prata nos mundiais de 2005 e 2007.
O britânico David Davies foi bronze no mundial deste ano e é o único que irá a Pequim já com uma medalha olímpica. Ele ficou com o bronze nos 1500m em Atenas e tentará repetir a medalha nas piscinas e a conquista inédita nos mares.


O outro russo na competição é Evgeny Ddrattsev, companheiro de treinos do russo favorito e que, depois da quinta posição no mundial deste ano tem chances reais de medalha em Pequim.
Ainda podem brigar pela medalha o holandês Maarten Van der Weijden, o grego Spiridio Gianotis e até mesmo o jovem brasileiro Allan do Carmo.

Chances do Brasil: http://brasilempequim2008.blogspot.com/2008/06/jovem-baiano-em-ao.html

Aposta
Vladmir Dyatchnin (RUS) - Ouro
David Davies (GBR) - Prata
Thomas Lurz (ALE) - Bronze

O holandês Maarten Van der Weijden não era umdos mais cotados para a medalha, mas com um sprint final espetacular venceu a prova com 1s5 de vantagem sobre o britânico David Davies, que abriu três corpos de vantagem nos últimos 300m e parecia que iria por ouro, quando perdeu rendimento e quase perdeu a prata para o alemão Thomas Lurz que chegou na terceira posição.
Valerio Cleri, da Itália, ficou na quarta posição 15s atrás dos três primeiros colocados que abriram bastante no fim da prova. Grande decepção para o russo Vladmir Dyatchnin que foi desquelificado por atitude antidesportiva.

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