sábado, 19 de abril de 2008

Por equipe ginástica artítica

O blog o mundo em Pequim começará, a partir de hoje, a fazer uma análise dos favoritos em cada uma das provas dos Jogos Olímpicos de Pequim na ginástica artística. Hoje as provas por equipes.

Entre as mulheres, briga pelo ouro deverá ficar restrista á americanas e chinesas. As duas equipes se revezaram nos títulos desde o fim dos Jogos de Atenas. Em 2006, a China conseguiu bater as americanas, que estavam com uma equipe renovada, que em 2007, mais madura, conseguiu ficar com o título, deixando a China com a prata.

A provável equipe americana terá Anastasia Liukin, Alicia Sacramone e Shawn Johnson como destaques. A primeira é a melhor do mundo na trave e a segunda nas barras. A segunda é a terceira do salto e a segunda do solo enquanto Johnson é a melhor na somatória dos aparelhos. Os EUA se basearão nas provas de solo para derrotar as donas da casa que virão com tudo principalmente nas provas de salto, com Fei Cheng e com Sha Shiao, uma das melhores no individual geral.

A briga pelo bronze será fortíssima. A principal favorita é a equipe da Romenia, campeã européia de 2008, que vem de dois títulos olímpicos mas não está com um time bom o suficiente para chegar ao tri. Catalina Ponor é uma das únicas remanescentes do título de 2004 enquanto Nicoleta Sofranie e Alexandra Ermia não estão mais na seleção. Steliana Nistor é a arma romena na luta pela medalha.

A Russia é outra fortíssima canditada a medalha. O bronze só não veio no mundial de 2007 pois quando a equipe estava em terceiro, no último aparelho de apresentações, no salto, Kramarenko errou feio, zerou, e deixou a equipe em oitavo na final. Com uma equipe totalmente renovada em relação a Atenas, as russas chegam á Pequim como uma principais canditadas ao bronze, mas perderam o ouro no europeu deste ano para as romenas.

As italianas e as brasileiras só conseguirão um lugar ao pódio se evoluirem ainda mais. Quarta e quintas colocadas respectivamente no mundial de 2007, ficaram a mais de 3 pontos da medalha, o que na ginástica é uma eternidade. As duas equipes evoluíram muito mas estão muito apoiadas nos resultados de Jade Barbosa e Vanessa Ferrari, que ficaram empatadas com o bronze no último mundial na prova individual geral.

Outras equipes européias como Grã Bretanha, França, Alemanha e Ucrania devem apenas lutar pelas duas vagas restantes na final, se tudo ocorrer dentro dos conformes. Austrália e Japão completam as doze equipes que irão completas para as olimpíadas de Pequim.

Aposta-
Ouro- EUA Prata- China
Bronze Russia

NOS JOGOS OLÍMPICOS

A medalha de ouro foi para a China (188,900), que travou uma emocionante batalha com os Estados Unidos. As norte-americanas erraram bastante no solo e ficaram com a prata (186,525), enquanto a Romênia (181,525) surpreendeu a Rússia e terminou com o bronze. O grande erro foi de Alicia Sacrameone, que caiu na última apresentação do solo e tirou de vez as chances de ouro das norte americanas. Na luta pelo bronze, apenas nove décimos separaram a Romênia da Rússia. As romenas contaram com os erros das russas na trave de equilíbrio para ficarem com o bronze, já que as russas tiveram apenas a sexta melhor nota nesse aparelho. O Japão e Austrália, em quinto e em sexto lugares, foram as maiores surpresas da competição enquanto a Itália e a Ucrânia, fora da final, decepcionaram.


Entre os homens, competindo em casa, os chineses são os principais canditados ao título. Além de competirem em casa, virão mordidos por ter perdido a medalha em Atenas, depois de três olimpíadas seguidas no pódio(Prata em 92 e 96 e ouro em 2000). Comandados por Wei Yang, atual campeão mundial no individual geral, os chineses tentarão repetir o resultado do último mundial, em 2007, na Alemanha, quando venceram com 281,900 pontos, quase cinco á frente dos japoneses.

O país nipônico é atual campeão olímpico da prova, quando em 2004 ficaram com a medalha de ouro. Dos campeões na terra mãe dos Jogos, sobraram Hiroyuki Tomita e Hisashi Mizutori. Uma equipe renovada chega para tentar roubar, dentro da casa do adversário, o ouro olímpico. Mizutori foi bronze no mundial na prova individual geral além de ter sido terceiro colocado também na barra e no solo.

Um pouco atrás das duas potências asiáticas, estão alemães e americanos, que brigarão, provavelmente, arduamente pelo bronze. Os germânicos são liderados por Fabian Hambuchen, medalha de bronze no mundial de 2007 no individual geral enquanto os americanos tem em seu elenco Jonhathan Horton, quarto colocado na mesma prova. Os yankees renovaram totalmente a equipe que ficou com a prata em Atenas e provavelmente não repetirá nenhum atleta. Já os alemães, evoluiram demasiadamente, já que foram oitavo em Atenas e sétimo no mundial de 2006.

Os romenos, bronze em Atenas, ficaram apenas na oitava posição no mundial de 2007 mas tem tudo para brigar por um resultado melhor, mesclando veteranos de 2004 e novatos, que tem como competição mais importante o mundial do ano passado, em que o páis colocou dois ginastas entre os 10 melhores do mundo no individual geral. Flavius Koczi, sétimo, e Dorin Selariu, 10º, o primeiro da nova geração e o segundo bronze em 2004.

Coréia do Sul, Espanha e Russia podem surpreender. Os coreanos têm Kim Dae-Eun, quinto melhor ginasta da atualidade, os espanhóis o solista Gefrásio Derfer e um dos melhores em todos os aparelhos Rafael Martiniz. Já os russos, principais herdeiros da equipe soviética que foi tetra campeã e 5 vezes vice nas olimpíadas, tem como principal legado a prata no mundial de 2006.

França, Itália, Canadá e Bielorussia irão á Pequim com poucas esperanças na prova por equipes, lutando principalmente por uma classificação para a final. A grande decepção ficou por conta da Ucrânia, que ficou a 0,675 da vaga olímpica, na 13ª posição do mundial. Não poderá defender a final olímpica obtida em 2004.

Aposta
Ouro- China
Prata- Japão
Bronze- EUA

NOS JOGOS OLÍMPICOS

Fora do pódio em Atenas-2004, a China retomou o ouro conquistado em Sydney-2000 na disputa por equipes da ginástica artística masculina. Líder em cinco dos seis aparelhos, o grupo anfitrião sagrou-se campeão dos Jogos de Pequim com a pontuação total de 286,125 pontos, deixando para trás Japão (278,875) e Estados Unidos (275,850), medalhistas de prata e bronze, respectivamente. A média dos chineses nas argolas, superior aos 49 pontos, foi algo impressionante e que fizeram a total diferença em cima do Japão. O bronze da Alemanha escapou por menos de um ponto de diferença para os americanos com as barras paralelas fazendo a grande diferença. Os romenos, em sétimo, atrás da Coréia do Sul e da Rússia talvez tenham sido a decepção dos Jogos Olímpicos

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